Alaílson Carvalho: “Eu posso perder qualquer coisa, menos a minha credibilidade”

28 de agosto de 2016 - 15:03, por Marcos Peris

Portal Lagarto Notícias

Entrevistado da Semana

Entrevistado da Semana

A Entrevista da Semana é com Alaílson de Carvalho Fraga, ou simplesmente Alaílson Corretor. Ele tem apenas 38 anos de idade, e é formado em técnico em contabilidade e administração. Durante a breve entrevista ele falou um pouco da sua trajetória, das dificuldades enfrentadas, além de ter comentado sobre a política brasileira e lagartense.

O empreendedor, natural do Povoado Gameleiro, zona rural de Lagarto, também falou do seu sonho de ser Prefeito de Lagarto e da importância da implantação de um anel viário. Para Alaílson, os agrupamentos político-familiares de Lagarto chegaram ao seu fim num futuro muito próximo.

Confira a Entrevista da Semana na íntegra:

Portal Lagarto Notícias: Quem é o popular Alaílson Corretor?

Alaílson Carvalho Fraga: Um empreendedor. Digo isso porque mudei minha vida com base no empreendedorismo. Tudo na nossa vida é a mudança de mentalidade, eu já trabalhei no comércio durante 12 anos, e eu não queria aquilo para mim. Todos os empregos que tinha, pedia para sair porque eu sempre busquei algo novo na minha vida.

PLN: O que te levou a se tornar um empresário?

ACF: Quando eu trabalhava no comércio, eu costumava assistir a todas as palestras que tinha, fazia vários treinamentos em Aracaju, e sempre que tinha algo do tipo eu participava porque eu sempre quis mudar de vida. E foi com meu primo, Gileno da Caixa, que eu descobrir a minha vocação para a área de imóveis.

PLN: E quando foi que o senhor tomou coragem e resolveu abrir o seu próprio negócio?

ACF: Quando eu saí de Gileno, em 2009, fui trabalhar na Prefeitura de Lagarto no setor de construções e obras, e foi a partir daí que fui conhecendo pessoas importantes no setor até que resolvi abrir o meu próprio negócio. Além de já ter vários cursos e ter começado o curso de gestão imobiliária.

PLN: O senhor acredita que somente o empreendedorismo lhe resume?

ACF:  Sim, mas tudo depende da gente. Você pode ser um bom empreendedor, mas se você não acreditar que pode mudar através daquilo, você não vai sair do lugar.

PLN: O senhor falava que não estava sentindo os efeitos da crise, por quê?

ACF: Eu não sou muito adepto dessa crise não porque o dinheiro não deixou de circular, as pessoas não deixaram de comer. Claro que pode ter diminuído o poder de compra, isso é notório, mas acredito que as pessoas consomem e buscam as coisas do mesmo jeito.

A crise – para qualquer setor – afeta mais quando a pessoa toma isso para si, e eu não tomei a crise para mim. Tanto que nesse ano difícil, nós estamos abrindo dois loteamentos em Lagarto.

PLN: Qual o conselho que você daria para alguém que está sofrendo com a crise financeira?

ACF: Recomendo essas pessoas a investirem no marketing multinível. Eu acredito muito nesse negócio, pois fiz um curso com um americano e vi que 60% dos negócios nos EUA são feitos a partir do marketing multinível. Então a pessoa deve escolher uma empresa sustentável existente no mundo do marketing multinível e começar a fazer o seu trabalho de formiguinha agora, porque daqui há cinco anos elas irão fazer o que muita gente vai querer, mas não irá poder.

PLN: O município de Lagarto assistiu a uma febre das empresas Telexfree e Bbom que se diziam empresas de marketing multinível. No entanto elas ruíram. Então, como saber diferenciar o marketing multinível de uma pirâmide financeira?

ACF: O produto da Telexfree não funcionava, a pessoa tem que procurar uma empresa do marketing multinível que se sustente, na qual a pessoa só ganhe se o produto for vendido. Temos exemplos de empresas sustentáveis como a Racco, a Mary Kay, a Natura e a Jequiti, que tornou Silvio Santos no mais novo bilionário brasileiro.

PLN: A Nipponflex oferece produtos de R$ 10 mil. Como convencer uma pessoa a investir uma quantia tão grande num produto?

ACF: A Nipoflex oferece aparelhos de saúde que oferecem uma qualidade de vida. Então é melhor investir na prevenção de doenças, do que ter que enfrentar hospitais com longas filas. Eu prefiro investir na prevenção. Eu não quero ter plano de saúde porque acho que são duas alegrias: uma quando faz e a outra quando cancela porque não funciona.

Nós temos vários casos de prevenção graças ao Nipoflex, mas é claro que quem está doente não vai melhorar. O Nipponflex serve para prevenir. Além disso, hoje nós temos produtos a partir dos R$ 5.000,00 e não é muito dinheiro pois o produto vai proporcionar uma qualidade de vida maior a pessoa. A nossa saúde não tem preço.

PLN: Qual o seu diferencial como empresário?

ACF: Acredito que muito que o nosso diferencial é a honestidade. Você nunca viu meu nome jogado na lama, pois a gente preza pelo nome. Eu posso perder qualquer coisa, menos a minha credibilidade.

PLN: Mudando de assunto. Receberemos a visita de um ministro em Lagarto às vésperas de um processo de impeachment de uma presidenta da república. Como você tem observado esse clima político no Brasil?

ACF: A crise é política e não comercial. Eu acredito muito na honestidade da presidente Dilma Rousseff, acho que ela pode ser cassada, mas Lula voltará ao poder em 2018.

Já em relação a visita do ministro, eu não tenho muitas expectativas porque há dois anos atrás, nós recebemos o mesmo Ministro dos Esportes, o qual prometeu várias obras, as quais até hoje não viram uma pedra.

PLN: O senhor acredita que Michel Temer – se permanecer do cargo – conseguirá vencer essa crise?

ACF:  O Temer já conseguiu vencer muitas coisas nessa crise política. Acho que resolvendo esse impeachment, o Brasil tomará outro rumo porque teremos um presidente assumido.

PLN: O senhor falou que acredita na honestidade da presidente. Então o senhor acredita que o impeachment é um golpe?

ACF: Dos que estão lá, quem foi que nunca errou? Dia 12, dizem que o mandato do Eduardo Cunha será julgado, mas eu não acredito.

PLN: Como o Alaílson se ver com 42 anos?

ACF: Muito realizado. E já que falamos de política, eu tenho o sonho de ser prefeito dessa cidade, não agora porque sou novo ainda.

PLN: E como você vai fazer para chegar lá diante do Bole-bole e do Saramandaia?

ACF: Esses grupos vão se acabar. Um já se destruiu por si só, que é o Bole-bole. Já o outro vai se enterrar já, e Lagarto só vai mudar quando esses grupos acabarem. Vimos uma movimentação dos universitários para lançar um candidato a prefeito, mas não sei porque isso não aconteceu. Mas no futuro isso irá acontecer. E eu só tentarei ser prefeito de Lagarto aos 50 anos porque estarei mais maduro, terei estudado Gestão Pública e conhecido projetos que deram certo lá fora e trazer para cá.

PLN: Qual o projeto mais importante para Lagarto nesse momento?

ACF: O anel viário seria fundamental pois iria crescer e muito essa cidade, pois você iria desafogar o transito da avenida contorno e desenvolver o turismo na cidade.

PLN: Qual a mensagem que você deixa para o povo de Lagarto nesse ano de eleição?

ACF: Que o povo acredite no seu potencial, você não sabe do que és capaz de fazer. Você tem que implantar na sua mente aquilo que você quer, porque a vida da gente é fácil, mas se você começar a reclamar de doença e tudo mais, tudo isso voltará para você. Então eu elimino o negativo da minha vida e só penso em coisas boas, dessa forma a crise não chega até mim.

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