Empreendedorismo Corporativo

14 de outubro de 2016 - 09:00, por Dager Aguiar

No princípio, Deus criou o céu e a terra, e criou o homem à sua imagem, mas se você preferir uma versão mais científica pode escolher a teoria da grande explosão (o “Big Bang”) ou ainda outras teorias que buscam a explicação para a origem de tudo até chegarmos ao hoje aqui e agora. Essa é uma longa história, mas a verdade que posso lhe dizer é que hoje é dia de “Empreendedorismo”. Resgatamos a origem do universo para voltarmos no tempo e dizer que o empreendedorismo é algo que o ser humano já pratica há muitos séculos, desde que começou a sair de casa para caçar. A forma como o empreendedorismo é praticado hoje é bem diferente da época dos tempos das cavernas, mas os aspectos fundamentais do comportamento humano não são lá muito diferentes. No livro “Introdução ao Empreendedorismo” (2010), Salim e Silva, relembram o mais famoso e mais influente dos diálogos do filósofo grego Platão (428 a.C a 348 a.C), a “Alegoria da Caverna”, para apresentar que os empreendedores são pessoas que estão em busca permanente de novos caminhos e que quando os encontram têm a sensação de liberdade, aquela mesma liberdade vivenciada pelo prisioneiro do Mito da Caverna de Platão. Para o filósofo os homens viviam nas cavernas porque temiam a natureza e seus fenômenos e assim, trancafiados, conseguiam solucionar apenas seus problemas básicos de subsistência. Entretanto, o homem empreendedor é aquele que sai das cavernas e se liberta dos medos e de suas crenças em busca do novo.

De um modo geral, pode-se até associar o homem empreendedor àquele que tem uma ideia e corre atrás de estruturar seu novo negócio. E, assim, seu próximo passo seria gerenciar e manter seu novo negócio. Esse pode ser o movimento mais natural para o sucesso de um empreendedor, que inspirado em suas ideias precisa avançar para uma dimensão gerencial que lhe possa dar sustentação. Entretanto, essa é uma lógica que se encaixa no empreendedor empresário. E quanto aos demais empreendedores? E quais são eles?

No livro “Nasce um Empreendedor” (2016), Bob Wollheim e Dony de Nuccio, dois profissionais do programa Conta Corrente da GloboNews apresentam uma interessante diferenciação ente os termos Empreendedores, Empresários e Executivos, que resgataram do Prof. da FGV, Rogério Cher:

Ser empresário enseja “ter a empresa”, isto é, expressa a relação de propriedade com o negócio. Ser empreendedor, por outro lado, revela um conjunto de atitudes, quer o indivíduo seja, quer não seja o dono da empresa. E os Executivos são em geral aqueles focados na gestão: planejar, dirigir e controlar os negócios. Eles podem ser também os donos de seus próprios negócios e ainda podem ser executivos empreendedores, desde que tenham o conjunto de atitudes que caracterizam o empreendedor.

Importante, portanto, não confundir os conceitos. Assim, um profissional pode agir como empreendedor mesmo não sendo sócio da empresa. São os chamados Empreendedores Corporativos, ou ainda intraempreendedores.

O empreendedorismo corporativo é o processo de usarmos todo o nosso talento e recursos para investir em algo que idealizamos e construímos, porém sem a necessidade de abrir um negócio, mas sim atuando dentro da organização onde trabalhamos. E como profissional devemos desenvolver uma visão sistêmica do negócio, propondo sugestões que possam aprimorar os processos de trabalho e maximizar os resultados de nossa organização. (Instituto Brasileiro de Coaching)

Os profissionais com esse perfil têm entre suas principais competências, a inovação, a criatividade e um olhar diferenciado sobre tudo. Pessoas com atitudes empreendedoras buscam desafios o tempo todo, tem olhar transformador para tudo ao redor e acreditam no impacto de suas ideias e iniciativas.

Se você é empresário, faça um convite ao seu colaborador para mergulhar na cultura da inovação e da criatividade, e para refletir sobre a importância de uma atitude permanentemente atenta às oportunidades. Inspire e desperte seu colaborador para ler e escrever sobre ideias e ações que produzem força e energia para a superação de seus desafios no trabalho. E, lembre-se, você também precisa criar em sua empresa um ambiente propício para isso.

E para os que não são e nem desejam ser empresário, procurem desenvolver atitudes empreendedoras para seu sucesso profissional. Encarem os erros como aprendizados e corrija-os rapidamente. Invistam seu tempo e energia para engajar e inspirar seus colegas. NÃO perguntem “se” algo vai dar certo, mas “como” vai dar certo. E finalmente, perguntem a si mesmos, “se essa empresa fosse minha, eu agiria dessa maneira?” Lembre-se, sua empregabilidade depende do sucesso da empresa onde trabalha. Então, até o próximo Empreendedorismo e Gestão.

Por Dager Aguiar

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