Novos ares

25 de setembro de 2017 - 10:08, por Rafael Pires

Seja por conta da sustentabilidade, da defesa aos animais, por uma sensibilidade frente ao meio que vive, diversas pessoas acabam por adotar um estilo de vida diferente, o vegetarianismo. Segundo uma pesquisa realizada pelo Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope), divulgada em 2012, 8% da população brasileira é vegetariana, sendo Fortaleza, no Ceará (14% da população) a capital no qual tem mais adeptos, sendo seguida de perto por Curitiba (11%).

Diversas são as nomenclaturas, como ovolactovegetarianos, são os que não consomem nenhum tipo de carne (nem frango, peixe ou frutos do mar), mas consomem laticínios e ovos. Lactovegetarianos, além de não consumirem nenhum tipo de carne e excluem também os ovos da dieta. Veganos não consomem nenhum tipo de carne, leite, laticínios, ovos, mel, não usam produtos que sejam de couro, camurça, peles, seda, e procura sempre usar produtos cosméticos que não sejam testados em animais e os vegetarianos no qual não consomem nenhum tipo de carne, leite e derivados e ovos. Mas sim nutri, essa escolha é correta? Toda escolha tem de passar por uma reflexão, e a partir daí decidir o que é melhor pra si. Podem ter algumas deficiências, sim. Principalmente quando se fala em micronutrientes, em específico a cianocobalamina, a B12 e o Ferro, podendo levar ao quadro de anemia ferropriva ou megaloblástica se não fizer ajustes alimentares, como aumento do consumo de vitamina c, junto a alimentos ricos em ferro não heme, ou mesmo a suplementação de ambos.

Quando se faz tal escolha, tem de pensar mais nos alimentos, em fontes do mesmo como zinco, proteínas e aminoácidos de alto valor biológico como proteína isolada da ervilha, soja e arroz, bcaa e creatina sem resquícios de substancias de origem animal. Essas e outras dicas, tem de ser feitas sempre por um profissional qualificado para o mesmo, porque a nutrição de verdade, não é receita de bolo.

Por Rafael Pires

Rafael Pires