Oposição barra Finisa e prejudica desenvolvimento de Sergipe

18 de agosto de 2018 - 05:00, por Marcos Peris

Assessoria

O trabalho em prol do desenvolvimento de Sergipe sempre foi prioridade na história política de Jackson Barreto (MDB). Ações como pavimentação de ruas e rodovias; construção e reestruturação de hospitais e unidades de saúde; criação, reforma e ampliação de escolas; investimentos na agricultura familiar e fomento industrial. Todas essas obras permeiam a caminhada do emedebista. Contudo, em seu último ano enquanto governador, um projeto do Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), que liberaria, por meio de empréstimos junto à Caixa Econômica Federal, o valor de R$ 560 milhões voltado a construção, ampliação e reestruturação de rodovias em todo o estado, não foi possível graças a uma questão: perseguição política de Temer e de seus aliados.

 O empréstimo chegou a ser liberado pela Caixa, inclusive, com o aval da Advocacia Geral da União (AGU), e publicado no Diário Oficial no dia 04 de abril deste ano. O então governador comemorou a liberação, ressaltando que o projeto iria trazer muitas obras para Sergipe. “Os recursos serão destinados para recuperação da rodovia que passa por Itabaiana, Moita Bonita, Campo do Brito, Lagarto, Riachão do Dantas, Tobias Barreto, Poço Verde, Simão Dias, Pinhão; a rodovia Itabaianinha-Umbaúba; Graccho Cardoso-Aquidabã; Japoatã- Brejo Grande; o trevo de Monte Alegre entre outras”, destacou, à época, Jackson Barreto.

Jackson culpa oposição pela não liberação do Finisa (Foto: Assessoria)

Jackson culpa oposição pela não liberação do Finisa (Foto: Assessoria)

 A rodovia João Bebe Água, que liga os municípios de Aracaju a São Cristóvão, também seria contemplada com obras de reestruturação e duplicação. Mas, sem a liberação do empréstimo, os sãocristovenses continuaram convivendo com a precariedade da via. “Jackson Barreto acatou nosso pleito desde o primeiro momento e incluiu a João Bebe Água no projeto. Infelizmente, bloquearam a liberação. Participei de reuniões com a Caixa e vimos de perto tudo que seria feito. Esse bloqueio foi algo premeditado. Uma mesquinharia política. Algo articulado, politicamente, para que o povo sergipano não recebesse esse benefício”, destacou o prefeito de São Cristóvão, Marcos Santana (MDB).

 Além da quarta cidade mais antiga do país, o município de Tobias Barreto também seria contemplado pelo empréstimo. No entanto, assim como os demais, os projetos estão parados. “A Caixa Econômica esteve em nosso município, avaliou a nossa capacidade de endividamento e, após todos os trâmites, recebemos as certificações e encaminhamos as autorizações. Na mesma expectativa que o governo estava, nós estávamos. Mas foi bloqueado. Nossos projetos estão prontos, aguardando e nada de ser liberado. Não posso dar nome às pessoas, mas o sergipano é inteligente e sabe das coisas. Porque no mesmo dia que o nosso foi bloqueado, eles liberaram para o Paraná R$ 2 bilhões. Nós tínhamos um projeto para entrada da cidade, rodoviária, restaurante popular, pavimentação de estradas na zona rural e sede, num valor de R$ 32 milhões. Sem contar o projeto, junto ao ‘Avança Cidade’, do Ministério das Cidades, com o financiamento de R$ 15 milhões, mas que ficaram retidos. É lamentável”, pontua o prefeito Diógenes Almeida.

Para o deputado estadual petista Francisco Gualberto, um complô foi formado para atingir Jackson Barreto, mas, segundo ele, essa atitude afetou diretamente o povo. “Existem pessoas e dedos que barraram isso. O Estado preencheu e preenche todos os requisitos. Atendeu todas as exigências. Não tem outra lógica a não ser a de que colocaram o dedo nisso. Foi uma posição do governo federal e de seus aliados aqui para prejudicar Sergipe. Mas quem agiu dessa forma está atingindo a população e não apenas os seus representantes”, afirma.

Mais incisivo, o deputado estadual Luciano Bispo (MDB) não dá voltas quando questionado sobre o bloqueio do empréstimo. Para ele, quem fez tem nome, sobrenome e interesses. “Quem bloqueou foi André Moura. Todo mundo sabe disso. Ele não queria que o valor fosse liberado na gestão de Jackson e mexeu os pauzinhos lá em Brasília sem pensar no povo, por questões políticas. Como Jackson não apoiava as empreitadas de Temer, eles articularam para bloquear essa liberação e prejudicar todos os sergipanos”, assegurou o presidente da Assembleia Legislativa de Sergipe (Alese).

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