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Encontro com o mestre do design
5 de setembro de 2018 - 22:11, por Wilton Fonseca
Em 1981 nasce, em Santa Catarina, Jader Almeida. O catarinense que estudou desenho industrial e arquitetura, iniciou aos 16 anos seu contato com a indústria moveleira, o que gerou um profundo interesse com o processo de produção e um talento inovador para esta área.
Para ganhar experiência no ramo, Jader Almeida trabalhou na empresa LInBrasil, o que abriu portas para um enorme conhecer de desenhos e técnicas de produção. Por este motivo, desde 2004 fabrica produtos únicos para indústrias em conjunto com seu parceiro, SOLLOS.
No ano de 2013, entra para a equipe de designers da ClassiCon, empresa alemã, e atualmente, Jader Almeida é visto como um dos designers brasileiros mais respeitados mundialmente, recebendo inúmeros prêmios nacionais e internacionais (IF Design Award e IDEA Design Award) como resposta.
“Busco a racionalidade, a geometria simples, em formas puras com estética atemporal. Busco criar produtos com valores duráveis. Abordar a herança dos mestres, mas com o olhar para frente, pensando que as escolhas de hoje serão o reflexo do amanhã”, diz ele.
A busca pelo equilíbrio entre materiais, cores, texturas, composições e sentidos sempre é importante em qualquer projeto e até mesmo para compor lugares originais. Para Jader Almeida, os ambientes não devem tentar ser o que não são se não tem preparo para aquele conceito, ou seja, se ele tem uma estrutura simples, deve manter a essência.
Uma moradia deve ter sua originalidade, tornando os moradores a alma da casa e não promover um projeto superficial, Jader Almeida diz : “Acredito que contemporaneidade é ser natural, agir e ser o que se é de fato. Como um frase de Coco Chanel – ‘O luxo precisa ser confortável.’ – é isso que gosto, logo, o lugar pode ser qualquer lugar, desde que seja um lugar assim.”
O designer Jader Almeida crê que o Brasil não tem necessariamente uma tradição a seguir, portanto, pode seguir qualquer linha, resultando em uma cultura com certa capacidade para o improviso, que acaba sempre encontrando novos métodos e soluções. O importante é imprimir seus gostos, seu toque, dando para qualquer composição um toque único.
Por Wilton Fonseca