Charles Brício: Quero fazer a minha parte na CDL de Lagarto

18 de setembro de 2015 - 18:09, por Marcos Peris

 

Charles Brício

Charles Brício

Lagarto Notícias – Quem é Charles Brício? Como foi a sua chega no município de Lagarto?

Charles Brício – Charles Brício veio da cidade de Simão Dias, filho de José de Brício e dona Maria, comerciantes há muitos anos naquele município. Cheguei a Lagarto em 06 de junho de 1994, e desde então, venho desempenhando minhas atividades empresariais na cidade. Ao povo lagartense tenho muito a agradecer pelo acolhimento e o afeto.

LN- Como o senhor chegou à Presidência da CDL? Como ocorreu a indicação do seu nome para presidir a CDL de Lagarto?

CB – Fui eleito presidente da CDL de Lagarto após a minha participação na diretoria, durante a gestão do senhor Francisco Libório. Logo após, com a falta de interesse do ex-presidente Nininho em concorrer à reeleição, inclusive, o mesmo chegou a convidar diversos comerciantes para assumir o posto, não havendo interesse. Nesse caso, a CDL passaria a ser comandada por um interventor de Aracaju. Não achei justo que uma pessoa de fora assumisse a presidência, então aceitei o convite e hoje estou presidente. Por alguns problemas enfrentados, tenho apenas 10 meses a frente da instituição, mas tenho abraçado essa causa tão importante para a cidade de Lagarto. Quero dá a minha contribuição!

LN- Qual a função da CDL e o que ela representa para o Comércio lagartense?

CB- Hoje, a função da CDL é ouvir os seus associados, as suas necessidades, negociar com o poder público essa questão dos feriados, pois os mesmos causam diminuição nas vendas no comércio. 2015 é um ano atípico, pois está repleto de feridos nas segundas e terças-feiras, isso atrapalha bastante o comércio. Precisamos também de uma maior interação por parte dos comerciantes, seja no tocante a participação de reuniões e discussões, como sugerindo ideias que visem melhorar o comércio do nosso município.

LN- E quais os projetos desenvolvidos à frente da Câmara de Dirigentes Lojistas?

CB – Montamos e equipamos no início de agosto, a Central de Monitoramento que fica no 7º Batalhão do município. Já realizamos quatro palestras, celebramos uma parceria com a Faculdade Dom Pedro, como também organizamos a Festa do Dia do Trabalhador. Estamos reestruturando a sede da instituição, com a implantação de ar-condicionado, persianas, adesivos e outras melhorias internas. Também estamos planejando a construção de novas salas na área lateral do prédio, onde serão postas para aluguel, pois a CDL precisa de renda para sobreviver.

LN- Quais os projetos para o futuro da CDL?

CB – Temos o desejo de voltar a realizar o Natal Premiado, esse ano ainda não será possível, em 2016 acredito que consigamos realiza-lo. Para 2015, estamos estudando a possibilidade da Festa da Criança, mas nada ainda concreto, a Confraternização dos Lojistas, já que comemoramos também o Dia do Trabalhador, porém isso é um trabalho árduo, contínuo e que não se faz do dia para a noite. Não adianta prometer e não cumprir.

LN- Pela força econômica que Lagarto representa o senhor ocupa cargo na Federação da CDL? O que isso significa e representa para os lojistas?

CB- Atualmente ocupo o cargo de vice-presidente da Federação. São quatro vice-presidentes e fui escolhido como representante da região, e também por pertencer ao município de Lagarto. Quero destacar o empenho do presidente Edvaldo, que é itabaianese, a frente da Federação e a confiança dispensada com relação a meu nome para vice-presidente.

LN- Hoje, qual o maior problema enfrentado para o deslanche do comércio de Lagarto?

CB- Acredito que hoje o maior problema dentro do comércio de Lagarto é o receio com a atual crise econômica, como também o fantasma da inadimplência, mas cada comerciante tem sua particularidade, contudo, a crise como um todo é a atual preocupação dos lojistas lagartenses.

LN- Existe um projeto que o senhor considera de maior relevância para o comércio e a cidade?

CB- Com o porte adquirido por Lagarto ultimamente, precisa-se pensar em uma restruturação da cidade, concretizar um anel viário, redes de esgotos, estabelecer um planejamento no tocante as construções imobiliárias, pois existe a edificação de loteamentos sem a devida preocupação de aberturas de avenidas amplas. A cidade tende a não suportar tal crescimento, e no futuro poderemos ter sérios problemas por falta de planejamento.

LN- O senhor como presidente da CDL, como avalia que os lojistas vêm essa suposta crise?

CB- Os comerciantes veem com muita dificuldade, pois sabemos que a crise brasileira envolve muita questão política, e não só econômica. Cada lojista e fabricante estão fazendo a sua parte, e espera pela passagem imediata da crise para retomar ao ritmo normal de suas atividades.

LN- Quando finda o seu mandato? Pretende disputar reeleição?

CB- Meu mandato encerra-se em dezembro de 2016, e atualmente não passa em minha cabeça disputar a reeleição, pois gosto muito de viver o presente pensando no futuro. No momento, pretendo mesmo é reestruturar a CDL, dá uma nova visão, já que outros virão e também deixarão suas marcas para o crescimento do órgão.

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