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Aracaju: Todos contra João em 2016
18 de setembro de 2015 - 09:45, por Marcos Peris
A movimentação nos bastidores da política sergipana, no tocante ao pleito de 2016 acontece de forma tímida em alguns municípios de Sergipe, mas é na capital do estado onde a fervura das possibilidades movimenta a disputa municipal, que na verdade o resultado decide 2018.
Governo e Oposição, representados por Jackson Barreto e Eduardo Amorim, respectivamente, já perceberam que o gestor de Aracaju, João Alves, articula a sua reeleição para prefeito, mas de olho em 2018, em que tentará ser governador pela quarta vez. Talvez a última de sua vitoriosa carreira política.
Jackson poderá tentar barrar a vitória de João, com até quatro opções de candidatura no grupo. Edvaldo Nogueira pelo PCdoB; Valadares Filho pelo PSB; Ana Lúcia pelo PT e por último com os deputados do próprio PMDB, Garibalde Mendonça ou Robson Viana. E em um eventual segundo turno, todos apoiam aquele (a) que passar para a etapa final.
Já a Oposição, liderada por Eduardo Amorim e o seu PSC, quase PSDB, não preparou um nome capaz de bater de frente com a candidatura do “negão”. Passou-se, então, a se ventilar o nome do próprio senador Eduardo Amorim para o enfrentamento com João, puro fogo de monturo.
É público e notório o desgaste político e financeiro sofrido por Amorim, no último pleito estadual, quando o mesmo foi derrotado por Jackson Barreto. Uma nova investida sem sucesso agora em 2016 poderá sepultar os sonhos do senador de chegar ao Governo de Sergipe.
Para muitos, o jogo de Amorim e Cia seriam o de pressionar João, para ceder o cargo de vice na chapa, mas quem conhece o perfil do prefeito aracajuano sabe muito bem que o mesmo não age sobe pressão, ou seja, o vice Machado não estaria com essa indecisão de filia-se a um partido de sua inteira confiança, caso não tivesse a garantia que continuaria vice.
Anotem: João vai à reeleição em 2016 com Machado vice novamente. Vencendo, deixa a prefeitura em abril de 2018 nas mãos do vice e candidatar-se a governador. Aí está à preocupação tanto do Governo como da Oposição, pois o sucesso de ambos em 2018 depende justamente de 2016, com a derrota de João na capital.
Por Marcos Peris