Hospital de Lagarto também realiza ações de apoio à campanha Motociclista Vivo

25 de setembro de 2015 - 11:02, por Marcos Peris

O Hospital Regional Monsenhor João Batista de Carvalho Daltro (HRL), em Lagarto, na região Centro-Sul de Sergipe, também está envolvido nas ações de prevenção voltadas para a Semana Nacional do Trânsito, iniciada no último dia 18 e que se encerra nesta sexta-feira (25).

Na quinta-feira (24), gestores da unidade, gerenciada pela Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), desenvolveram atividades voltadas para mototaxistas do município, realizando no estacionamento do HRL a distribuição de adesivos e panfletos informativos sobre a campanha “Motociclista Vivo”.

A campanha vem sendo desenvolvida pelo Governo de Sergipe, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES) e do Departamento Estadual de Trânsito (Detran-Se), com o apoio de outros órgãos estaduais, como o Serviço de Atendimento Móvel às Urgências (Samu 192 Sergipe). O objetivo é conscientizar a população, em especial os motociclistas, dos riscos da imprudência e reforçar a importância de uma pilotagem segura, através da adoção de algumas orientações básicas, como o uso de equipamentos obrigatórios, em especial do capacete.

Com isso, o governo sergipano espera reduzir as graves estatísticas em relação aos acidentes de trânsito envolvendo motos e motonetas no Estado, que detém a maior média de motociclistas mortos em acidentes do país. São mais de 17 óbitos para cada 10 mil motos. “Anualmente o Hospital de Lagarto atende um número significativo de pacientes envolvidos em acidentes motociclísticos na região, grande parte deles causada por imprudência no trânsito ou associada a fatores de risco, como o ato de pilotar sob o efeito de bebidas alcoólicas. Por isso, é importante esse tipo de sensibilização junto aos motociclistas de maneira geral”, ressalta o superintendente do HRL, Oldegar Alves Júnior.

A importância de se massificar informações como essas junto à população é reconhecida pelo mototaxista Daniel Santos Costa, de 26 anos. “Sempre uso os equipamentos de proteção, principalmente capacete, pois sei que podem evitar consequências mais graves num acidente”, afirmou. Daniel, que trabalha como mototaxista há três meses em Lagarto, reconhece que o envolvimento de profissionais como ele nesse tipo de campanha contribui para chamar a atenção sobre a gravidade do grande número de acidentes envolvendo motos e motonetas na região e no Estado. “Acho importante, pois um simples adesivo e panfletos informativos ajudam a conscientizar a população, já que mantemos contato diariamente com um grande número de pessoas”, ressaltou.

Números

Os relatórios gerenciais e de produção do HRL, bem como os registros no Sistema Integrado de Informatização do Ambiente Hospitalar (Hospub), do Ministério da Saúde (MS), reforçam as estatísticas oficiais e apontam para a gravidade dos acidentes envolvendo motociclistas no Centro-Sul e regiões próximas ao hospital. Somente este ano, até agora, a unidade hospitalar já atendeu a quase 1.600 usuários do Sistema Único de Saúde (SUS) vítimas de acidentes envolvendo motos e motonetas. Em relação às vítimas de acidentes automobilísticos e de atropelamentos no mesmo período, que totalizaram 213, o número de pacientes que se acidentaram com veículos motociclísticos é superior em quase 750%.

A popularização das motos e motonetas, nos últimos anos, também tem relação direta com o aumento dos acidentes envolvendo esse tipo de veículo na região. Segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), até julho deste ano apenas Lagarto possuía 20.433 motos e motonetas cadastradas no órgão, representando 58,16% da frota total de veículos do município, que era de 35.131. O número de motos totalizava 15.784 e o das motonetas chegava a 4.649.

Campanha

A campanha “Motociclista Vivo – Pilote com Responsabilidade” alerta para as estatísticas da grave realidade dos acidentes motociclísticos em Sergipe. O estado detém a maior média de motociclistas mortos em acidentes. São 17,6 óbitos por cada grupo de 10 mil motos. Aproximadamente 40% dos atendimentos por traumatismos cranianos, no Hospital de Urgência de Sergipe (Huse), em Aracaju, são em decorrência de acidentes de moto, que têm um elevado custo financeiro e social para os cofres públicos. Tanto assim, que a recuperação de um motociclista acidentado custa, em médica, R$ 120 mil para o Huse.

Perfil

Os números para quem anda de moto nas ruas brasileiras são preocupantes: 12 mil pessoas morrem por ano em acidentes com esse tipo de veículo. Uma pesquisa feita pela Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia (SBOT) identificou o perfil dos acidentados. Quase 90% são homens. A maioria, jovens, entre 18 e 30 anos. E mais da metade usa a moto para trabalhar. (Com informações da campanha ‘Motociclista Vivo’)

 

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