Marcelo Mesquita – Diretor da DRE’2

8 de novembro de 2015 - 17:05, por Alexandre Fontes

Entrevistado da semana

Entrevistado da semana

A entrevista da semana é com o esposo da pedagoga Isaura Cristina, pai do Marcelo Felipe e da Ana Melissa, músico, lutador das causas sociais e diretor da Diretoria Regional da Educação, Marcelo Eduardo Nunes Mesquita ou, simplesmente, Marcelo Mesquita.

Durante a entrevista, Mesquita falou da sua trajetória, da sua paixão pelo frevo, dos blocos Visgo da Jaca e Frevo Folia, das suas pretensões políticas para 2016, além dos desafios enfrentados nesse período em que foi designado para comandar a Diretoria Regional de Educação (DRE 2).

Confira na íntegra a entrevista da semana com o homem de nome grande:

Lagarto Notícias: Quem é Marcelo Mesquita?

Marcelo Mesquita: Um nome grande nome para um grande homem, um jovem atuante, esposo da pedagoga Isaura Cristina e pai de Marcelo Felipe e Ana Melissa. Um jovem lutador das causas humanas e sociais seja desde cedo como líder estudantil, na minha adolescência, onde defendi o futebol e o handball. Músico, proprietário da orquestra Frevo Folia onde a gente faz os carnavais da região, o carnaval fora de época há 16 anos, inicialmente, com a participação em Neópolis e depois no Rasgadinho. Funcionário público há 28 anos e hoje estamos à frente da Diretoria Regional de Educação (DRE 2), diretoria essa que corresponde a 7 municípios e jurisdicionadas a 53 escolas.

LN: Você falou, nesse breve histórico, sobre Marcelo Mesquita músico, desde quando surgiu essa inclinação para a música? Conte-nos um pouco desse seu envolvimento com o frevo que por mais que Sergipe não tenha uma forte tradição com o frevo assim como Pernambuco. Como foi que surgiu essa paixão pelo frevo?

Marcelo Mesquita: Desde os noves anos de idade que eu comecei a praticar a musica no Educandário Don Frei Vital, onde hoje funciona o Autêntico, e eu com nove anos de idade já tinha essa habilidade musical, dai, então, fui praticar e adquirir mais conhecimento, mas devido à correria do dia-a-dia fui deixando a arte um pouco de lado, mas sempre amante da música. Sempre tive paixão pelo frevo e foi quando nós na formação dessa orquestra, antes a gente acompanhava o Lagartense quando o time foi campeão estadual em 1998, ai surgiu à ideia de formar uma orquestra que tivesse a participação dos municípios circunvizinhos, onde a gente faz o carnaval fora de época. E até hoje a gente mantém esse grupo que a mais de 20 anos estamos juntos com o mesmo grupo do inicio, mas com pequenas alterações.

LN: Há alguns anos atrás você fundou o Bloco Visgo da Jaca, que só aconteceu durante um ano, por que parou?

Marcelo Mesquita: Porque não é fácil a gente colocar um bloco na rua, tem toda uma situação financeira que a gente encontrava pela frente. Nós pretendíamos continuar, a ideia [do Bloco Visgo da Jaca] foi minha e de Marcelo Mendes, mas não deu certo ai fiquei mesmo com a orquestra frevo folia e nós também tínhamos o Bloco Frevo Folia com os idealizadores: Anselmo conhecido como gatão, Jessé, Caetano, eu e Marcelo Mendes.

LN: O Frevo Folia só existiu enquanto durou o Lagarto Folia, mas voltando ao Bloco Visgo da Jaca, pensaria em resgatar o projeto?

Marcelo Mesquita: Não, eu penso é no Bloco Frevo Folia que o mesmo já virou tradição aqui no município. A gente tem a ideia de voltar, mas a situação é muito difícil e como um simples bloco de rua a gente está sempre insistindo na tradição cultural. São dois extremos gêneros: a arte e a insistência e a gente continua na insistência.

LN: Por quanto tempo o Marcelo Mesquita músico esteve à frente da Banda Marcial do Colégio Sílvio Romero? O que a banda Romerão deixou para Marcelo Mesquita?

Marcelo Mesquita: 22 anos. O ângulo mudou agora a gente fica responsável por todas as bandas, e a paixão fala mais alto na hora de organizar, mas como não há tempo eu não posso estar à frente da banda. Mas tudo bem, quando nós assumimos a diretoria houve o retorno da banda do Sílvio Romero.

LN: Há alguns anos, o senhor foi convidado a assumir a Diretoria Regional de Educação (DRE 2), a quanto tempo você está a frente da diretoria e quais o desafios de comandar as escolas de uma região super populosa onde o nível educacional do seu povo é elevado?

Marcelo Mesquita: Fará dois anos agora em dezembro que assumimos a Diretoria e desde quando assumimos, nós sabíamos que iríamos enfrentar, mesmo sendo servidor da DRE, sete municípios e 52 unidades escolares e isso é um desafio muito grande. Agradeço a confiança do governador Jackson Barreto e do deputado federal Fábio Reis.

LN: Entrando na política, quantas vezes Marcelo Mesquita pleiteou o cargo de vereador e quais as votações?

Marcelo Mesquita: Duas vezes, a primeira tivemos em torno de 400 votos e a segunda foi 600 e alguma coisa.

LN: Filiado ao PMDB, qual a pretensão de Marcelo Mesquita já que estamos a beirando um ano eleitoral, o que você pode antecipar sobre as eleições de 2016? Pode-se dizer que é candidato a vereador? Já descartou essa possibilidade, ou descartar nunca?

Marcelo Mesquita: Sou filiado ao PMDB com muito orgulho. Não, descartar nunca, ainda estou conversando com a minha família que é a principal base e também tenho que conversar com as nossas lideranças para clarear e tomar uma direção, vamos dizer assim. No momento estamos um pouco duvidoso, apesar de já ter recebido o convite de outros partidos, mas não pretendo sair do PMDB.

LN: Marcelo Mesquita é diretor da DRE 2 e esse cargo é a representação do secretário estadual da Educação, Jorge Carvalho. Nesse ano de 2015 houve greve, como foi que você administrou esse período?

Marcelo Mesquita: Foi um aprendizado porque cada acontecimento que tem e a educação é um setor muito importante e muito grande, eu admiro muito o secretário da Educação e tenho aprendido muito com ele, então é assim: nós, como os representantes diretos da secretaria de Estado da Educação, somos muito cobrados pela comunidade escolar, seja pais e alunos que querem os seus filhos estudando, mas o diálogo era diretamente entre professor e o secretário de educação que sempre esteve à disposição. No período muito difícil da greve, a nossa parte era a questão do transporte escolar que tinha país de alunos que tiravam seus filhos das escolas da rede estadual para os colocarem em outras unidades e a gente ali segurando para que isso não fosse feito, mas graças a Deus terminou tudo em paz e demos continuidade.

LN: DRE 2 não anda sozinha, como destaca a parceria entre a Diretoria e a Secretaria Municipal de Educação de Lagarto?

Marcelo Mesquita: Somos bons parceiros e sempre mantivemos um bom diálogo. Além disso, há um convênio entre Estado e Município em relação ao transporte dos alunos, e todas as vezes que chegamos para solicitar algo à secretaria municipal, somos sempre bem atendidos.

LN: Qual a frase que resumiria Marcelo Mesquita?

Marcelo Mesquita: Ação consciente.

LN: Qual a mensagem que Marcelo Mesquita deixa não somente para Lagarto, mas também para a região centro-sul pois parte dela é dirigida pela DRE 2?

Marcelo Mesquita: Que as pessoas continuem confiando nesse humilde administrador, nesse grande desafio que é a regional (DRE 2) e continuar confiando porque a gente vem sempre buscando atender a todas as necessidades na maior brevidade e eu tenho esperança de dias melhores para o nosso município com a chegada da Universidade Federal de Sergipe que trás consigo pessoas novas com novas ideias.

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