As eleições e rumo da economia em 2016

29 de dezembro de 2015 - 11:27, por Marcos Peris

Qual o rumo será tomado pela política econômica do país? O que podemos esperar de 2016? Estas dúvidas estão na cabeça dos brasileiros, que tiveram um 2015 bastante conturbado do ponto de vista econômico.

É certo que a política econômica não mudará e continuará sendo feita de forma responsável, com o objetivo de obter a estabilidade. Não se acredita que a presidente Dilma Rousseff atenda às pressões de dentro do seu partido (Partido dos Trabalhadores) para aumentar os gastos visando diminuir o desgaste do seu governo, ou até de políticos ou partidos aliados.

Paralelo ao setor econômico em 2016 acontece às eleições municipais, e desde já, aumenta a pressão de prefeitos que em busca da reeleição, chegarão a Brasília ávidos por recursos para serem investidos em seus respectivos municípios.

As dificuldades enfrentadas pelos gestores tendem a piorar, pois a cada início de ano novos encargos são incorporados aos antigos, além do aumento na folha de pagamento dos servidores, sem falar nos reajustes das categorias, como o piso salarial dos professores.

É preciso manter o equilíbrio a fim de evitar prejuízos maiores em 2016, a menos que ocorra uma brusca mudança no cenário mundial, e o ano de 2016 seja extremamente positivo para o país no que se refere à política econômica.

Outro problema agravante para o ano que nasce em dois dias, é o fato de existirem enfrentamentos entre o executivo e o legislativo. As situações conflituosas entre Dilma e Cunha, presidentes da República e Câmara Federal, respectivamente, precisam ser definidas. Os conflitos existentes podem gerar uma desestabilização, que, se persistir, o país pode enfrentar sérios problemas.

Enfim, o ano de 2016 será um ano eleitoral. Um ano em que a política econômica poderá definir as disputas nos mais de 5.500 municípios brasileiros, Contudo, mesmo a economia passando por crise, teremos embates emocionantes no período vindouro.