Eduardo Correia: “Tudo é possível para aquele que acredita em seus objetivos!”

10 de janeiro de 2016 - 10:24, por Alexandre Fontes

Entrevistado

Entrevistado

A entrevista da semana é com o sócio fundador da Cooperativa dos Taxistas de lagarto – COOPERTAL, professor de ensino superior e consultor de empresas, Eduardo Correia de 36 anos de idade.

Durante a breve entrevista, Eduardo nos contou um pouco da sua trajetória que só precisou de um empurrãozinho para ser um sucesso, ele sem sombra de dúvidas é um batalhador que soube aproveitar as chances que a vida ofereceu. Acompanhe:

Lagarto Notícias: Quem é Eduardo Correia?

Eduardo Correia: Eduardo Correia é um batalhador, ex-taxista, sócio fundador da Coopertal, professor e consultor de empresas pela TGA Consultoria. Acima de tudo, sou um batalhador.

LN: Hoje você já está estabilizado, mas o começo da sua carreira não foi fácil. Como foi que tudo começou?

Eduardo Correia: Eu vivi até os 12 anos de idade na cidade, depois passei um período de quatro anos morando no povoado Sobrado. Lá, eu tive que lidar com a labuta do campo, cuidando do gado, mas ao regressar a cidade, busquei oportunidades, as quais naquela época elas eram poucas e os meus primeiros empregos foram em oficinas com Milton, o Gordo Mecânico, em seguida, com João Capoteiro e depois passei a ser comerciante através de uma lanchonete, localizada na rodoviária de Lagarto, depois ingressei no ramo dos transportes, inicialmente, com topic e depois com táxi, exerci essas profissões por um bom tempo, até que me tornei sócio fundador da Coopertal.

LN: Você conviveu com transportes por muito tempo, o que te fez se voltar aos estudos após tantas batalhas?

Eduardo Correia: Eu sempre tive muita facilidade para me comunicar e liderar, mas muitas pessoas diziam que eu precisava me aprofundar nos estudos porque estava deixando de aflorar o meu talento estando preso na profissão de taxista. Não que essa profissão não seja digna porque foi através dela que consegui bancar os meus estudos, mas eu queria ir além e numa das minhas viagens, a professora Roseli Mendonça me falou: “Dudu, vá estudar você tem muito potencial”, na época ela era professora na UNIT e me forneceu todo o material para a minha preparação, até que no ano seguinte consegui minha aprovação no curso de gestão pública. Em seguida, me especializei em docência do ensino superior e em gestão da pedagogia empresarial, a primeira especialização me habilitou a ingressar na carreira docente do ensino superior e é por isso que digo: Viver é ter a chance da surpresa e acreditar é realizar, tudo é possível para aquele que acredita em seus objetivos.

LN: Um taxista que se formou em gestão pública e se tornou professor. O que te fez querer ser professor de ensino superior?

Eduardo Correia: Mesmo depois de graduado, eu segui trabalhando como taxista e em mais uma das minhas viagens, eu encontrei novamente a professora Roseli, era um dia chuvoso e precisei entrar na instituição [UNIT] pelo acesso dos funcionários para deixa-la na reitoria. E quando vi o prestígio que tinha um professor daquela instituição eu disse: ‘Roseli um dia terei um crachá desses’ e para a minha surpresa, tempos depois surgiu uma vaga na instituição, consegui ser aprovado no processo seletivo e a partir dai continuei trabalhando como taxista e em sala de aula e por isso volto a dizer que: Viver é ter a chance da surpresa e acreditar é realizar, tudo é possível para aquele que acredita em seus objetivos.

LN: Ajudante de mecânico, comerciante, topiqueiro, taxista, professor. E a consultoria, como ela entrou na sua vida?

Eduardo Correia: A consultoria surgiu através do meu aluno do curso de Contábeis, o Erivaldo Silva. Ele passou a conversar comigo até que me falou que trabalhava com consultoria e acabou me convidando para fazer uma viagem de visita a um cliente, nessa ocasião, ele me propôs uma parceria que frutificou no nascimento da TGA Consultoria & Contabilidade. Então eu passei a ser taxista, professor e consultor de empresas.

LN: Podemos perceber que em sua vida uma coisa o levou a outra, mas você em todos esses acontecimentos você não abandonou a profissão de taxista, você está preparando algum projeto referente a isso?

Eduardo Correia: Sim, eu pretendo lançar um livro ainda este ano, ele será escrito através das minhas longas e catalogadas experiências atrás do volante. Ele vai se chamar: Memórias do cotidiano de um taxista, experiências que formam juízo de valor.

LN: Além de contar algumas das suas memórias, o livro tocará algum outro ponto?

Eduardo Correia: Sim, além das minhas memórias, elencarei a importância da profissão para o desenvolvimento econômico, social e cultural. Sem falar que em algumas dessas experiências vividas, eu fui o mediador de algumas situações que formaram juízo de valor.

 

 

 

 

 

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