A renovação na política

22 de agosto de 2016 - 13:19, por Marcos Peris

Este artigo de Mário Bonatto retrata muito bem a atual situação política no Brasil, no qual a renovação nos quadros e nas ideias dos novos postulantes a cargos públicos tenham o discernimento da real função de prefeitos e vereadores.

Numa democracia, como ocorre no Brasil, às eleições são de fundamental importância, além de representar um ato de cidadania, possibilitam a escolha de representantes e governantes que fazem e executam leis que interferem diretamente em nossas vidas. Escolher um péssimo governante pode representar uma queda na qualidade de vida, sem contar que são os políticos os gerenciadores dos impostos que nós pagamos. Desta forma, precisamos dar mais valor à política e acompanharmos com atenção e critério tudo que ocorre em nossa cidade, estado e país.

De dois em dois anos, temos eleições obrigatórias no Brasil. Isso significa que ano que vem, estaremos novamente nas urnas decidindo os rumos da economia, da política, da sociedade e consequentemente, dos trabalhadores de nossa cidade. O voto é uma importante arma que temos nas mãos, por isso, vamos fazer a escolha mais correta e votar com responsabilidade.

Escolher o político certo é pesquisar o histórico do candidato e verificar tudo o que ele já fez, tanto para o bem, quanto para o mal. Lembremos de que o valor do voto não é financeiro, portanto não deve ser vendido nem trocado por favores. O povo precisa de políticos que tragam renovação com visão desenvolvimentista, projetos coerentes e necessários que atendam aos nossos sonhos e beneficiem toda a população.

O desinteresse eleitoral de grande parte da população é veiculado aos oportunistas da política, os profissionais que de uma forma ou de outra conseguem manter-se em seus cargos, fazendo da política um negócio rentável sem o mínimo de preocupação com os destinos do seu povo. É preciso pensar seriamente em uma renovação na política, a democracia só existe se houver uma alternância, porém uma renovação consciente, sem excluir a possibilidade de unir a experiência de alguns bons políticos existentes com a vontade de acertar dos novos.

Uma iniciativa muito importante na política ficou conhecida como projeto da Ficha Limpa, onde mais de 1,5 milhão de pessoas em todo o Brasil assinaram um pedido de projeto de lei no qual pessoas que tivessem condenação na justiça não pudessem se candidatar a nenhum cargo eletivo. O grande problema é que em maio de 2010, o projeto original foi aprovado na Câmara Federal totalmente desfigurado. Entre as mudanças, foi aprovado que somente serão impedidos de se candidatar e ser eleitas as pessoas condenadas em segunda instância e também essas pessoas teriam direito de requererem efeitos suspensivos possibilitando-as de concorrerem normalmente, desde que o efeito suspensivo seja aceito.

Em resumo, precisamos de novas alternativas, não podemos fazer da política uma visão única, eternizar um posicionamento, escolher conscientemente um candidato dá um pouco de trabalho, é preciso pesquisar muito e não cair nas tentações dos corruptos, porém os resultados são positivos. O voto, numa democracia, é uma conquista do povo e deve ser usado com critério e responsabilidade, votar em qualquer um pode ter consequências negativas sérias no futuro, sendo que depois será tarde para o arrependimento. Então vamos renovar!

Por Marcos Peris