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2018: Oposição fragilizada tende a ser derrotada mais uma vez por JB
5 de dezembro de 2016 - 10:04, por Marcos Peris
A sucessão estadual só acontece em outubro de 2018, mas nos bastidores da política, o assunto é o tema principal nas rodas de políticos com ou sem mandatos.
Neste primeiro momento, pós-eleição municipal, é público e notório que o grupo situacionista liderado por Jackson Barreto (PMDB) mantém a dianteira para o processo sucessório vindouro.
Jackson não discute a política de 2018 em público, porém nos bastidores, o governador age como se a eleição acontecesse já no próximo domingo.
O peemedebista conversa com lideranças dos municípios, além de recebê-las em audiência em palácio. Recentemente, em suas andanças em cidades do leste sergipano, conversou com prefeitos e ex-prefeitos do PSB, ouvindo dos mesmos que estarão no projeto do PMDB, em 2018.
Na verdade, Jackson Barreto é um ‘animal político’, que sabe como ninguém conduzir o tabuleiro da política em Sergipe. Sem contar que a sofrida vitória em Aracaju lhe deu um gás a mais para continuar politicamente vivo e com disposição para encarar novos embates eleitorais.
Jackson também admitiu pela primeira vez a possibilidade de vim a se candidatar ao senado. Na oportunidade, o administrador sergipano ainda aproveitou para ‘cutucar’ a oposição, afirmando que caso entre na disputa só restará apenas uma vaga, numa referência direta aos senadores Valadares e Amorim, que precisarão renovar seus respectivos mandatos no próximo pleito.
Por outro lado, o gestor estadual tem a seu favor uma oposição desarticulada e sem rumo, que assiste Jackson articular com seus liderados e até mesmo com componentes do grupo opositor. Enquanto os membros oposicionistas não dão a mínima para os seus seguidores.
Por fim, caso a oposição continue hibernada e sem interesse pelo embate, dificilmente reverterá o jogo de 2018. O atual quadro no país e em Sergipe é de crise financeira crítica, contudo, com maestria e muita habilidade política, o governador Jackson Barreto de Lima vem mantendo o seu agrupamento unido, no intuito de vencer mais uma disputa no estado.
Por Marcos Peris Reis