Fábio Reis: “Mesmo sabendo das dificuldades, vejo Sergipe em boas mãos com Belivaldo governador”

1 de outubro de 2018 - 15:36, por Marcos Peris

Portal Lagarto Notícias

A Entrevista desta Semana é com Fábio Reis, um dos deputados mais jovens da bancada sergipana na Câmara dos Deputados e que mais tem se destacado na conquista de recursos para Lagarto e para todo o Sergipe. Filiado ao MDB, ele quer continuar em Brasília lutando por recursos, principalmente, nas áreas da Saúde e Educação.

Deputado quer continuar em Brasília para buscar recursos para Sergipe

Nesta entrevista, o parlamentar fez uma avaliação da sua atuação na capital federal, bem como respondeu a algumas críticas do prefeito de Lagarto apresentando obras realizadas através de recursos destinados por ele. Além disso, o deputado falou das suas expectativas e candidatos para o pleito deste ano, bem como disse querer ver todos os candidatos de Lagarto sendo eleitos no próximo dia 7.

Confira a Entrevista da Semana na íntegra:

Portal Lagarto Notícias: Por que o senhor quer ser reeleito deputado federal?

Fábio Reis: Quero ser reeleito para dar continuidade ao trabalho que temos feito nesses últimos cinco anos e seis meses de atuação parlamentar, para que possamos melhorar a qualidade de vida das pessoas em todas as áreas: saúde, social, infraestrutura urbana, turística. Enfim, é para isso que quero completar essa minha missão com mais um mandato.

PLN: O senhor é deputado federal por dois mandatos. Por isso, que avaliação o senhor faz da sua atuação em Brasília?

FR: De forma muito positiva! Espero, caso seja reeleito, poder conseguir mais recursos para o estado de Sergipe, como tenho dito, para que a gente possa fazer a diferença melhorando a qualidade de vida das pessoas. Essa é a minha contribuição e meu dever até o último dia do meu mandato.

PLN: Nos seus dois últimos mandatos, o senhor destinou cerca de R$ 294 milhões para Sergipe e dessa quantia, R$ 130 milhões foram para Lagarto. Tudo entre emendas e recursos. Contudo, o prefeito Valmir tem dito que o senhor não tem destinado recursos para o Município desde que ele assumiu a administração. Isso é verdade? Por que tomou essa medida?

FR: Talvez ele esteja cego ou não queria enxergar, mas não me preocupo com o prefeito de Lagarto porque meu dever e obrigação é continuar trabalhando, principalmente, para o povo da minha terra, Sergipe, pois foram eles quem me credenciaram para poder desenvolver esse trabalho parlamentar em prol de recursos para o nosso estado.

Mas eu posso citar aqui algumas obras realizadas com nossos recursos, para refrescar a memória do prefeito de Lagarto, a exemplo: da Praça da Pururuca, do povoado Jenipapo e Brasília, equipamentos de ginastica no Jenipapo e na Avenida João Alves Filho. Tudo com recursos nossos e entregues na administração dele. Também tem as pavimentações do Jardim Campo Novo, onde destinei recursos para o Governo do Estado executar em Lagarto. A pavimentação do Conjunto Loiola II, que destinei mais de R$ 1 milhão para o prefeito executar, mas não concluiu essa obra infelizmente, embora os recursos já estejam assegurados por mim.

Também teve a construção das praças dos bairros Libório, Santa Teresinha, a reforma das praças da Piedade e do povoado Olhos D’água. Houve também a construção da praça do povoado Tanque, tem a reforma e modernização do Taticão, a Praça Zezé Rocha, entregue na última sexta-feira, temos toda a pavimentação do bairro Libório, a do Conjunto Albano Franco, na gestão passada. E na atual gestão temos a pavimentação da Travessa Laranjeiras e Monsenhor Juarez.

PLN: Então houve uma mudança. Ao invés de transferir os recursos para o Município de Lagarto, eles são destinados ao Governo do Estado para que este execute.

FR: Uma parte sim é destinada ao Governo do Estado, devido à morosidade e a inoperância do atual prefeito em gerenciar esses recursos. Então busquei no Governo do Estado outro parceiro para dividir, porque a Prefeitura de Lagarto estava sobrecarregada com o volume muito alto de recursos que tenho destinado desde a gestão anterior e para a atual também.

Para dar um exemplo, os recursos que destinei para pavimentar o Jardim Campo Novo, para o Governo do Estado, foi concluída praticamente em um mês e meio. Já o Loiola II ainda não viu a colocação de uma pedra sequer, e olha que já estamos a um ano e oito meses dessa administração. Ela continua na parte de drenagem, infelizmente. Por isso procurei o Governo do Estado, que concluiu em menos de dois meses, a pavimentação do povoado Mariquita, deu início a pavimentação do Povoado Rio Fundo e depois disso iniciará o da Pista do Pau Grande também.

PLN: Não seria mais correto dizer que é má vontade da administração para abafar o seu trabalho?

FR: Eu não sei se é somente má vontade, porque ainda acredito em incompetência, inoperância e falta de amor às pessoas que creditaram o seu voto de confiança e o deram uma das maiores vitórias a um prefeito de Lagarto. Infelizmente, é dessa forma que ele retribui: com preguiça, inoperância e má-gestão da Prefeitura de Lagarto no momento. Espero que ele possa acordar nos próximos dois anos, e retribuir essa confiança depositada pela população com trabalho.

Estou aqui para ser parceiro da administração, porque quem vai sair ganhando com isso é o povo de Lagarto. Valmir é meu adversário, mas o povo não é.

PLN: Em seu último mandato, o senhor se destacou no envio de recursos para a saúde, educação, infraestrutura e esporte. Em um eventual terceiro mandato, essas continuarão sendo as suas bandeiras ou ampliará esse leque?

FR: Sem dúvidas, nós queremos ampliar esse leque. Para isso, espero que o país esteja financeiramente melhor, e que o próximo presidente possa melhorar a economia do nosso país para que os recursos possam chegar a quem realmente precisa, que é a população mais carente. Nós precisamos melhorar mais a saúde, a educação, e o social. Neste sentido, tenho certeza que se cada um fizer um pouco, o muito será feito. Por isso, cada parlamentar deve fazer a sua parte.

PLN: As pesquisas da corrida presidencial têm apontado à liderança de Bolsonaro, seguido de Haddad e Ciro Gomes, respectivamente. Diante disso, como o senhor tem analisado a atual conjuntura com vistas ao Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2019?

FR: É muito difícil. Confesso que ainda estou com muita dúvida em relação ao presidente. Estou analisando os pontos positivos e negativos de cada um, para que através do filtro dessas informações, eu possa exercer a minha cidadania no dia 7 de outubro, dando também o meu voto. Mas espero que o próximo presidente possa honrar os brasileiros.

PLN: Em relação aos presidenciáveis, há algo que o preocupe?

FR: Algumas coisas sim.

PLN: Em relação a Sergipe, a Família Reis decidiu apoiar a chapa governista liderada por Belivaldo Chagas (PSD). Contudo, nela, a família decidiu apoiar somente o nome de Jackson Barreto para o Senado, deixando Rogério Carvalho de lado. Por quê?

FR: Nada pessoal contra o candidato Rogério Carvalho, mas ele fez a sua escolha desde a eleição de 2016, quando ele achou por bem apoiar o prefeito de Lagarto. É o agrupamento dele e eu respeito, então acredito também que ele deva respeitar a nossa posição de pedir voto, porque eu não vou votar em branco. Eu não vou fazer isso! Eu vou dar o meu voto pessoal a outro candidato a senador, mas não vou fazer campanha, porque meu senador é Jackson Barreto.

PLN: O que o senhor pensa da candidatura de Gustinho Ribeiro? Acha que ele pode representar bem o município de Lagarto e o estado de Sergipe em Brasília?

FR: Apesar de ser um adversário, eu torço para que ele seja eleito. Não torço contra de forma alguma! Mas quem vai decidir isso é o povo, que irá analisar se ele merece estar na Câmara dos Deputados, pois ele está há oito anos como deputado estadual. Consequentemente, as pessoas irão analisar o seu trabalho e observar, por exemplo: Se ele teve envolvimento em corrupção; se ele responde a processos judiciais; se ele fez bom uso das suas verbas de subvenções. Sim ou não, quem vai fazer essa avaliação é o povo.

Gostaria de ver todos os representantes da minha querida cidade de Lagarto, lógico, todos eleitos. Temos dois candidatos a Deputado Federal e dois a Deputado Estadual, e isso enriquece a nossa cidade. Mas quem vai fazer esse julgamento é o povo, e tenho certeza e apelo aos nossos amigos que façam uma analise profunda da vida de cada candidato antes de exercer a sua cidadania no dia 7.

PLN: Na corrida pelo Palácio de Despachos, as pesquisas têm apontado um segundo turno entre Belivaldo Chagas e Valadares Filho. Em sua ótica, qual a diferença de um eventual governo Valadares e Belivaldo?

FR: Eles são dois amigos. Me dou muito bem com o deputado Valadares Filho e com o meu governador Belivaldo Chagas. Acredito muito em Belivaldo Chagas, porque no momento ele está muito preparado para governar Sergipe. Ele, em apenas cinco meses, chegou chegando e mostrando que tem capacidade de mudar o nosso estado. Mesmo sabendo das dificuldades, eu vejo Sergipe em boas mãos com Belivaldo Chagas governador. Ele é um grande parceiro e já conseguiu melhorar consideravelmente a segurança, principalmente, em Lagarto. Então eu confio muito no trabalho dele.

Já num eventual governo Valadares Filho, eu vou desejar boa sorte e desarmar o palanque, para assim trabalharmos por Sergipe. É assim que penso e que irei fazer para que nosso estado dê certo e conte com o meu apoio integralmente.

PLN: O seu slogan de campanha “Trabalho que faz acontecer” é uma projeção para 2020?

FR: Não. No início da nossa campanha, eu fui junto com o povo, por isso o slogan era “Tamo Junto”. Mas agora é o trabalho que faz acontecer, devido as nossas obras realizadas em Lagarto e em outros municípios. Então é o trabalho que faz acontecer de verdade e não é promessa.

PLN: Em 2016, o agrupamento Saramandaia perdeu a eleição com uma margem significativa e nunca antes vista. Mas as pesquisas atuais mostram que os candidatos a Alese e a Câmara dos Deputados que fazem oposição ao prefeito Valmir Monteiro lideram as pesquisas sobre Lagarto. A que você atribui esses resultados?

FR: Se hoje Fábio aparece bem avaliado nas pesquisas, embora isso já venha acontecendo desde novembro em todo o estado, fico feliz porque é fruto do nosso trabalho. Da mesma forma acontece com a deputada Goretti Reis. Quando se trata de pesquisa dentro de Lagarto, como na última divulgada, é a prova de que a população reconhece o nosso trabalho, porque eu estava quase que com três por um, além da revolta e da má-gestão que o prefeito vem fazendo.

PLN: Já que o seu slogan não é uma projeção para as eleições municipais, como a Família Reis tem se articulado para 2020?

FR: Primeiro a gente tem que vencer em 2018, para começar a pensar em 2020 no começo de 2020.

PLN: A oito dias do pleito, qual a mensagem do candidato a deputado federal Fábio Reis para os internautas?

FR: Deixo a mensagem de muita confiança e de muito trabalho, porque eu quero continuar esse nosso trabalho. Eu tenho uma meta a cumprir com relação ao nosso mandato na área da saúde e educação, que estão na minha cabeça, e eu quero ver a minha cidade e o meu estado crescer e se desenvolver gerando renda. Porque todas essas obras que nós temos conquistado para Sergipe gera emprego e renda, através de uma cadeia que vai desde os envolvidos com a areia aos diplomados.

Então, eu fico muito feliz em ter conquistado um dos maiores volumes de recursos em toda a história de Sergipe, como deputado federal e de forma concreta, através de obras que estão em andamento. Então, se a população puder mais uma vez acreditar no trabalho do deputado Fábio Reis, que deposite mais um voto de confiança, pois tenho certeza absoluta que iremos dar continuidade e fazermos a diferença. Tá aqui um deputado ficha limpa e que faz acontecer.

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