Sérgio Reis: “Lagarto está sendo administrada por um grupo sem nenhum compromisso com a população”

12 de novembro de 2019 - 05:10, por Marcos Peris

Portal Lagarto Notícias

O entrevistado da semana é o ex-deputado federal e vice-presidente do MDB de Sergipe, Sérgio Reis. Na entrevista Sérgio faz abordagens acerca da política em Lagarto, com foco no lançamento de um membro da família Reis para disputar à prefeitura do município da região Centro-Sul em 2020.

 

1- Na última semana, o ex-deputado federal Sérgio Reis deixou a assessoria do presidente nacional do Sebrae. O que o levou a deixar o cargo?

Para uma maior dedicação a Lagarto. Foi uma experiência muito gratificante fazer parte da assessoria da Presidência nacional de um dos maiores órgãos do país, voltado exclusivamente ao empreendedorismo. Experiência essa que levarei para a vida toda e pretendo colocar em prática tudo o que vi e aprendi. O Brasil tem um enorme potencial econômico através dos micro e pequenos empreendedores, que geram milhões de empregos e movimentam bilhões de reais na nossa economia. Enxergo Lagarto da mesma forma, como um município que pode se desenvolver através do incentivo aos negócios, com a geração de emprego e renda.

2- A oposição da família Reis no município de Lagarto começou a atacar Sérgio Reis após o seu nome ser ventilado como pré-candidato a prefeito de Lagarto, o que tem levado essa agressão?

Isso tem sido algo que não me preocupa. A população de Lagarto conhece muito bem a classe política e quem atua com base em fake news e agressões. Mas acredito que seja o desespero por ver que o projeto político-administrativo que hoje comanda a Prefeitura está em decadência e com altos índices de rejeição popular. Então como eles não tem projeto, ações e até discurso para a população de Lagarto, preferem atacar os adversários, numa clara atitude de desespero político.

3- Há pouco mais de dois meses Sérgio começou a visitar as comunidades de Lagarto, qual o objetivo dessa presença constante nos povoados e bairro do município?

Nunca estive distante de Lagarto. Acredito que a grande diferença é a forma como as pessoas têm feito questão de divulgar nossa presença em suas casas e comunidades. Hoje, com as redes sociais, os cidadãos se tornaram divulgadores das suas ações e, graças a Deus, em todos os lugares que chego, a receptividade tem sido excelente. As pessoas fazem questão de postar uma foto, um vídeo, contar histórias, fatos, enfim, divulgar que estamos com elas. Isso tem sido muito gratificante.

4- Pelo que a imprensa sergipana divulga é fato o candidato a prefeito em 2020 será da família Reis. Qual ou quais os nomes estariam dispostos a ir à disputa eleitoral?

Um integrante da família Reis será cabeça de chapa na sucessão municipal, e isso é fato. Não foi uma decisão de família, mas de um agrupamento, que enxerga no nome da nossa família uma possibilidade concreta de vitória e de tirar Lagarto da sua maior crise política de toda a sua história. Além do nosso nome, tem o do deputado federal Fábio Reis, da deputada estadual Goretti Reis, e do ex-prefeito Jerônimo Reis. Teremos um nome de consenso após ouvir, novamente, todas as lideranças do nosso agrupamento.

5- Há alguns meses, o nome do deputado federal Fábio Reis é certo como pré-candidato do agrupamento Saramandaia. Qual a estratégia do possível recuo do parlamentar, ou não houve nenhum tipo de movimentação?

Não há possível recuo. Fábio Reis mantém seu nome à disposição para a disputa municipal de 2020. No momento, ele se mantém focado em seu mandato, como líder da bancada federal de Sergipe, buscando obras e investimentos para o Estado e, principalmente, para Lagarto, ao contrário do deputado federal Gustinho Ribeiro, que esqueceu o município na destinação de emendas.

6- Em 2016 o grupo político liderado pelo ex-prefeito Jerônimo Reis cometeu uma série de erros, isso foi decisivo para vitória de Valmir Monteiro naquele pleito?

Acredito que na vida e na política se aprende mais com os erros do que com os acertos. Realmente não houve um trabalho de fortalecimento do nosso grupo político, que foi para uma disputa de forma fragilizada e sem uma união que desse força ao projeto. Mas o que importa é que agora estamos nos organizando de forma totalmente diferente. Há uma união clara em torno da escolha de um nome de consenso que será apresentado no momento certo para a população de Lagarto. Além disso, os lagartenses perceberam o erro da escolha de 2016, que provocou uma crise política administrativa na gestão municipal, ocasionando caos e atraso.

7- Até quando o grupo Saramandaia anunciará o nome para eleições do próximo ano?

Faremos isso no tempo certo. Nem antes da hora e nem muito tarde. Tudo tem seu tempo. O importante é que seja a escolha certa e que mantenha todo o agrupamento unido como está hoje. Além das novas adesões que estão surgindo a cada dia.

8- Hoje estaria preparado para disputa do cargo majoritário? Por quê?

Todos os quatro membros da Família Reis estão preparados para ser prefeito. Meu pai Jerônimo já exerceu o cargo e dispensa comentários. Fábio e Goretti estão no exercício dos mandatos legislativos e têm conhecimento de sobra para qualquer outro cargo público. No meu caso, ter sido deputado federal, secretário de saúde, assessor do Sebrae e atualmente vice-presidente estadual do MDB, deram-me experiência e conhecimentos para tocar uma gestão do tamanho da importância de Lagarto.

9- Qual a mensagem que gostaria de deixar aos leitores do PLN?

De otimismo. Mesmo Lagarto sendo administrada por um grupo sem nenhum compromisso com a população e o desenvolvimento do município, mas por interesses particulares, é possível ter esperança numa mudança clara de visão administrativa a partir de 2021. No município exige gestores eficientes e preparados para o desafio de ofertar serviços com a qualidade que a população deseja. Lagarto deve abandonar esse modelo antigo de gestão e implementar, através de um planejamento estratégico, ferramentas modernas e inovadoras. Chega de amadorismo e dos jeitinhos de sempre.

 

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