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A cor de 2020
28 de abril de 2020 - 13:26, por Wilton Fonseca
Mantra / A cor do Ano (Descubra o que te colore)
Entrando na nova década em busca de autoconhecimento e autocuidado para seguir transformando o planeta em que vive, Suvinil elegeu o Mantra como a cor do ano que está por vir. A cor do ano da Suvinil é como a vibração do som ou o movimento das ondas, se propaga e passa por diferentes intensidades até tocar o vazio do silêncio. Por isso, foi batizada de MANTRA e se dilui em outros dois subtons: HORIZONTE e CONTEMPLAÇÃO. São três nuances inéditas de um verde azulado meditativo e regenerador.
As cores de 2020 colocam em evidência o nosso desejo de repensar o mundo – não à toa, Repensar virou nome da paleta Suvinil em que tintas ganham resíduos de garrafas PET, ajudando na economia circular. Sim, as palavras do momento são reúso e reciclagem, como expressa Marcelo Rosenbaum, designer e fundador do A Gente Transforma em depoimento ao estudo Suvinil Revela 2020.“Não há onde jogar fora, não existe outro planeta. Se você está tirando algo da sua casa, está colocando na casa de alguém. Por isso, é tão importante repensar o que a gente consome e também o que a gente produz.” Dentro dessa linha de pensamento, a simplicidade com conforto substitui o excesso. E uma nova noção de neutro, de básico, nasce em sintonia com a natureza: marrons e cinzas em versão texturizada; nuances de laranjas, violetas e vermelhos, por vezes, com aspecto desgastado, exaltando a ação do tempo – a Hena, inspirada no pigmento homônimo, é o principal tom da cartela de vermelhos naturais.
Repensar
Se por um lado a palavra neutralidade pode dar a impressão de falta de engajamento, apatia e indiferença, em tempos de excessos, optar por atos e tonalidades neutras pode estar repleto de atitude. Pode refletir a escolha pelo conforto do simples e essencial, por alternativas que equilibram o individual e o coletivo num promissor caminho do meio É dela que derivam subtons de areia rosados, vide Chão Batido e Creme de Canela, e o Rouge, usado no armário acima na companhia do Geleia de Amora, em um ambiente que propõe equilíbrio entre o urbano e o rural. E para quem prefere móveis vintage com ar 1950, como os de Sérgio Rodrigues, a dica é apostar nos amadeirados. A cartela de terrosos está em alta inclusive na moda e o protagonista dessa vertente é o Marrom Bombom.
Equilibro
As cores deste tema são suaves e delicadas. Uma paleta composta por diferentes verdes e azuis que se alternam entre a vastidão do céu e a leveza de águas calmas e límpidas. Estas tonalidades são como um bálsamo, propõem uma imersão terapêutica tranquilizante e regeneradora nos espaços onde estão inseridas.
Onde você trabalha?
No escritório?
Em casa? Em um coworking?
Ou no café da esquina?
Com fronteiras cada vez mais elásticas – cachorros e plantas invadem espaços coletivos de trabalho, salas de estar ganham elementos de escritórios, casas próprias são substituídas por alugadas, que facilitam o trânsito entre um endereço e outro, os ambientes hoje em dia são pensados para acompanhar toda essa movimentação da vida moderna, nômade. “Minha lógica de pertencimento é outra”, diz o cineasta Lucas Morello para o Suvinil Revela 2020, que passou os últimos três anos na Ucrânia, na Itália e se prepara agora para ganhar a Rússia, viajando apenas com uma mala de 21 quilos.
“Quando chego em um lugar, tento deixá-lo o mais simples possível, porque é assim que me sinto mais em casa.” Adaptar-se a novas rotinas e lugares é fundamental. E novamente as cores ajudam nessa missão. Neutros e frios com poder de conectar matizes (Cinza Urbano, por exemplo) e novos beges com forte influência do pink millennial (Pudim de Leite e Pão de Ló, entre outros) são perfeitos para atender esse desejo. Dentro da paleta Adapto, há espaço ainda para tons vivos e marcantes, que ajudam inclusive a delimitar espaços pequenos – o Sombra Azul, um sólido com muito impacto visual, o Anos Setenta, um laranja típico da década, ou o Rouge podem ser utilizados como recursos arquitetônicos e gráficos. Adaptável aos mais diferentes cenários e personalidades, essa trilha de cores traz uma infinidade de combinações, incluindo contrastes entre tons sóbrios e vivos ou urbanos e mais neutros. A única regra? Sair do óbvio.
Um mundo em evolução
A primeira década dos anos 2000 revolucionou não só nossa maneira de pensar, como a de nos comunicar, ir de um lugar ao outro e, claro, morar. Pegue o exemplo das cores que tingem as paredes das nossas casas e espaços de trabalho. Por muito tempo, elas se reduziram a neutros, como se eles fossem bens duráveis, que não sofressem interferência das nossas mudanças internas, tampouco das externas. Isso acabou. E a notícia não poderia ser melhor, porque, cores, afinal, refletem nosso estado de espírito e bem mais do que decorar contribuem para o bem-estar dos moradores.
“Se nos sentirmos bem na nossa casa, isso será refletido ao nosso redor. E, se tivermos mais pessoas felizes e leves no nosso entorno, o mundo poderá ser um lugar melhor”, prega Juliana Medeiros, arquiteta e urbanista adepta da chamada arquitetura emocional, que ecoa o pensamento do filósofo Alain de Botton, autor de Arquitetura da Felicidade. “É um processo de autoconhecimento que se materializa no espaço.” E que vai além da estética. “Um lar é a extensão do seu ser, o espaço que temos para pausar e nos reconectar”, acrescenta a profissional em depoimento ao Suvinil Revela 2020.
No quarto acima, cores suaves e delicadas (Açucena Uva-Rosada, Frapê de Uva e Cesto de Palha), que têm o poder de transmitir calma, sossego e serenidade, todas parte da cartela Equilíbro, lançada pela Suvinil. Como os azuis e verdes, que também integram a família e ajudam a regenerar, essas tonalidades nos conectam com a natureza, seja lembrando um pôr do sol, seja a fluidez da água, e com a simplicidade. O resultado é um bônus no bem-estar.
Por Wilton Fonseca