CONTE SUA HISTÓRIA, GINALDO DE JESUS

28 de novembro de 2021 - 00:39, por Claudefranklin Monteiro

Eu o conheci por ocasião das celebrações do centenário de nascimento do escritor lagartense Abelardo Romero Dantas, em 2007. Na ocasião, ele havia providenciado, junto à empresa Correios um belo selo comemorativo, que guardo até a presente data com muito gosto. Desenrolado, bem articulado e falante, achei-o  à primeira vista muito familiar. Pouco tempo depois vim a saber que era filho de seu José Antônio e irmão de minha primeira professora de Redação, Maria do Carmo de Jesus (Carminha) e tio de uma das minhas melhores ex-alunas: Ana Paula Santos de Jesus (a Palinha).

Anos depois, nos reencontramos na lides da Academia Sergipana de Letras e não demorou para nascer um pelo outro admiração e amizade. Não somente pelo carinho para com seus familiares de longa data, mas também pelas afinidades literárias e religiosas. Ele me confiou o prefácio de um de seus livros e hoje é um dos meus grandes parceiros na área editorial, com trabalhos importantes publicados conjuntamente, a exemplo de “Sob o Manto da Virgem Morena – 60 Anos da Diocese de Estância” (2020).

José Ginaldo de Jesus é natural do povoado Campo Grande, antiga possessão de Itabaiana-SE, atualmente território de Moita Bonita-SE, aos 21 de outubro de 1956, filho de um dos dez rebentos de seu José Antônio de Jesus e dona Maria Anita de Jesus. Como era comum à famílias de origens humildes da época, notadamente do interior, teve uma infância marcada por muitas doenças. Foi acometido por  catapora, papeira, sarampo, coqueluche entre outras. Até os seis anos, morou no povoado Serra do Machado, onde seus pais tinham um pequeno sítio. Seu pai sustentava a família com o ofício de sapateiro. Depois, migraram para Itabaiana, onde passaram a residir na Praça General João Pereira, distante cerca de 30 minutos do Povoado Fazenda Grande, onde seu pai adquiriu um sitio, com cerca de trinta e oito tarefas:

Ali crescemos, trabalhando na roça com nossos pais, cultivando mandioca, batata, macaxeira, milho, feijão, fazendo farinha (divertidas farinhadas!). Ali também, tínhamos um campo de futebol (dentro do nosso sítio), onde recebíamos times da cidade para jogar com o “time do sítio”, que nunca perdeu um jogo sequer, jogando em seus domínios, também nunca jogou fora (parece que era protegido!). Ainda garoto trabalhei no pesado: peguei carrego na feira, vendi picolé nas ruas e campos de futebol da cidade, vendi macaxeira nas portas, puxando um carrinho de mão. Também fui ajudante de sapateiro e de pedreiro. Trabalhei num atelier que produzia arreios para animais.” (Aracaju-SE, 10 de novembro de 2021).

Ainda sobre os tempos pueris, Ginaldo de Jesus completa:

A infância foi difícil, mas feliz, porque brincávamos à bessa, muitas das vezes com brinquedos que nós mesmos inventávamos, como carrinhos de madeira ou de lata, bois de mangas pecas, dinheiro de folha de mangueira. Armávamos arapucas, pescávamos piabas nas sarjetas e córregos, sempre chovia. Ouvíamos histórias e estórias dos mais velhos. Também fui vítima dos acidentes infanto-juvenis (coisas da peraltice!), mas, lembro-me que minha mãe sempre dizia: “antes de casar sara!” (Aracaju-SE, 10 de novembro de 2021).

Desde de tenra idade, nutriu em seu coração valores que já não são mais comuns em nosso tempo, como tomar a bênção ao pai e à mãe e de rezar o terço em família. Logo, fez a catequese e à Primeira Comunhão, aos sete anos de idade. Ajudava nas missas como coroinha e na fabricação das hóstias (só com  intuito de comer as sobras, afirma em entrevista). E assim, conciliando essa vida religiosa com a normalidade dos seus de sua idade, como brincar de pegar, piqueniques com a turma da escola, os banhos no Poço das Moças, no Rio Jacarecica, na Riberia, na Cachoeira de Macambira.

E assim seguiu na adolescência e na juventude, inclusive, como desportista, tendo jogado em três times de futebol amador: Botafogo de Alvaci, Ideal e Cruzeiro. Frequentava as festas na Casa de Farinha da família, nos fundos da residência, na cidade, tocando discos de vinil em vitrolas emprestadas. Foi nessa época (1978/1979), que ele teve o primeiro contato com o microfone do Rádio – Rádio Princesa da Serra, quando ele apresentava um programa religioso, sobre a Bíblia Sagrada, produzido por D. Argentina Barreto:

Ah, e as matinês no Cinema Santo Antônio, sob o olhar atento e fiscalizador de Zé Sacristão? (o cinema era da paróquia Santo Antônio de Itabaiana). A nossa casa de farinha também foi palco para o grupo de teatro ensaiar suas peças que depois seriam apresentadas na Associação Atlética de Itabaiana ou em eventos da Prefeitura, de escolas etc., por encomenda. Também fizeram parte da minha juventude os bailes na Atlética ou no Arunda Clube, as baladas nas boates “Cebolinha” e “O Buraco”, sempre aos sábados, depois das missas na Matriz e aquelas imperdíveis voltas na Praça da Matriz” (Aracaju-SE, 10 de novembro de 2021).

Apesar das dificuldades financeiras, Ginaldo de Jesus teve a oportunidade de estudar, começando em pequenas escolas particulares. Primeiro com a professora Núbia, cuja escola era na sua própria residência, pertinho de sua casa. Com ela, não durou muito tempo. Comum à educação da época, apanhou com uma sandália de plástico duro, conhecida como “mandacaru”. Sobrevivente aos castigos físicos, mudou-se para a escola de dona Inês, esposa de Seu Zé de Inácio, grandes amigos dos seus pais. Estudou com a professora Bernadete, que tinha como sobrenome Pessoa. Segundo ele, “(…) uma moça jovem, educada e muita linda! Não tinha como não se apaixonar por aquela Fessora!” (Aracaju-SE, 10 de novembro de 2021).

Passados o tempos das “tias”, matriculou-se no Grupo Escolar Dr. Airton Mendonça Teles. Depois, passou no Exame de Admissão para o Ginásio, no Colégio Estadual Murilo Braga, onde fez o 1º e 2º Graus, exceto o último semestre do 3º Ano Científico, quando liderou um movimento estudantil, em protesto contra dois professores que disputavam entre si para ver quem reprovava mais. Tendo recebido bolsas de estudo e um ônibus da Empresa Senhor Bomfim, ele e seus seus colegas partiram para concluir o 2º Grau em Aracaju, no Colégio Senhor do Bomfim (1978).

Aos 18 anos de idade, passou no concurso para os Correios e Telégrafos. Ali, dedicou 40 anos de sua vida. Tendo retomado mais tarde os estudos, agora em nível superior: Pedagogia, com habilitação em Administração Escolar, concluída em 1997. Logo em seguida, fez pós-graduação em Didática do Ensino Superior, depois outra em Ética e Filosofia, pela Faculdade Católica de Anápolis, Goiás. 

É importante ressaltar, que antes de entrar para os Correios e Telégrafos, Ginaldo de Jesus trabalhou na roça, com seus pais,  e ambém, como vimos, como vendedor de picolés, puxador de carrego na feira, ajudante de sapateiro, auxiliar de pedreiro, artesão. De forma reconhecida, com carteira assinada, trabalhou apenas nos Correios e Telégrafos, depois, como professor no Seminário Maior de Aracaju, onde, agora aposentado do Serviço Público, há vários anos, trabalha na condição de voluntário.

Ginaldo de Jesus casou-se com a senhora Magna Maria no dia 19 de junho de 1979, na Igreja Matriz de Santo Antônio e Almas, em Itabaiana/SE, tendo como assitentente o padre José Manoel Araújo (in memóriam), amigo pessoal da sua família. Com ela, teve Lênia Maryelle. Magna e Lênia são seus grandes esteios, como costuma sempre dizer:

Nos casamos num dia de muita chuva. Não houve festa (as nossas famílias não tinham lá essas condições todas!). Após o casamento e um modesto jantar, alguém nos levou em Maruim-SE, onde chegamos por volta das 23h30, “debaixo de chuva”. Lá fomos morar, pois eu já havia sido transferido pelos Correios desde o início do ano. Em 1982, já morando em Estância (SE), nasceu a nossa “Boneca de Carne” – Lenia Maryella. Somos muito unidos. Combinamos tudo, decidimos tudo juntos. Atualmente, a Lenia Maryelle é formada em Psicologia, casada com um rapaz do Estado de Goiás, que o temos como filho. Minha esposa, também formada em Pedagogia, mas trabalha como bancária, já se encaminhando para a sua aposentadoria. Somos uma família muita unida, graças a Deus!”  (Aracaju-SE, 10 de novembro de 2021).

Para pessoas como Ginaldo de Jesus, minha saudosa mãe diria que são “girentes”. Amante da música, do teatro, do folclore, do circo e da literatura, desde a juventude, lá na década de 70, já rascunhava alguns versos que depois viraram músicas. Chegou a participar de festivais de música católica e também popular – Festival de Música dos Correios, chegando a classificar uma de uma de suas composições em 2º lugar. Foi um dos criadores e diretor do Grupo Cultural e Artístico de Itabaiana (GRUCAIANA), tendo também escrito e dirigido várias peças teatrais, experiência que levou de Itabaiana para Maruim, onde morou por cerca de um ano, e depois para Estância, onde morou por mais quatro.

Em Estância, foi um dos editores do Boletim Mensal Informativo (BMI), do Movimento de Cursilhos de Cristandade (MCC). Encenou várias peças teatrais, venceu um concurso de poesias. Em Aracaju (1985), assumiu a coordenação de Comunicação do MCC, passando a ser responsável pelo Jornal “Vivência”, com circulação mensal, e pelo programa radiofônico “Na Fé e Na Verdade”, levado ao ar, até os dias atuais, pela Radio Cultural de Sergipe, do qual ainda participa.

Também foi produtor e apresentador do programa “Vocação”, nas Rádios Jubileu FM, durante oito anos e meio, e na Rádio Anchieta FM. Nos Correios, foi um dos fundadores do Coral CARTAVOZES, formado por empregados da Empresa, que atuou por cerca de vinte e anos. Ainda nos Correios, fez parte do Grupo  Teatral “Cartas”, também formado por funcionários. Por fim, teve o privilégio de editar a Revista “Correios SE”, principal órgão de comunicação impressa dos Correios no Estado, assim como de atuar como curador do Cantinho Cultural dos Correios, recebendo, durante seis anos, artistas nas áreas da música, da literatura e das artes plásticas em geral. 

Sobre sua experiência com Lagarto, assim resume:

“Não quis a Providência Divina que eu morasse em Lagarto, pois, quando meus pais para lá se mudaram (1979), eu já havia “criado asas” e “voado” para morar em Maruim. Antes, em 1978, cheguei a “comprar” o espaço do Cine Vitória, num sábado à noite, para apresentar a peça teatral “Aqui se faz, aqui se paga”, com o Grupo Teatral GRUCAIANA. Graças e Deus foi sucesso de público e de bilheteria. Com a chegada de meus pais em Lagarto e a minha transferência para Estância, muitos laços de amizade surgiram, sobretudo, a partir do movimento de grupos de jovens da época. Em Estância, com o Grupo JAI – Juventude, Amor e Idealismo, e em Lagarto, o GRUJAC, grupo este que me deu vários e bons amigos, fruto dos muitos encontros que realizamos.

Em 1997, criei, juntamente com o Padre Pedro Vidal e Seu José Antônio de Jesus (papai), o Movimento Serra, no Santuário N. S. da Piedade, e agora, em 2021, também na Paróquia Santa Teresinha do Menino Jesus, com o Padre Alberto Assunção e Amelia Beatriz Caxico. Com a minha admissão como professor no Seminário Maior de Aracaju, tive a honra de ensinar a muitos seminaristas filhos da Lagarto, hoje, quase todos Padres. Os cursos se findaram, mas as amizades permaneceram. Como membro do Movimento de Cursilhos de Cristandade e coordenador do Movimento Serra em Sergipe, muitas foram as palestras ministradas em Lagarto, algumas, inclusive, nos povoados, por ocasião das festas de seus padroeiros. Na década de 1990, Deus nos presenteou com a aquisição de um pequeno sítio no Povoado Luiz Freire. Foram doze anos de muita produção agrícola e “muita curtição” também, onde nós recebíamos dezenas de amigos e parentes de Itabaiana, Lagarto, Aracaju etc. Tive o privilégio de fazer amizade com o inesquecível Mons. Mário Rino Sivieri, amizade estendida até a sua partida. Foi com Dom Mário, como bispo de Propriá, que eu pude implantar o Movimento Serra naquela diocese, com a sua autorização. Guardo com carinho nomes de muitos amigos contemporâneos, seja ligados à política, à literatura, aos Correios e Telégrafos, à religião etc. Cito, entre estes, Dom Paulo Celso, atualmente bispo auxiliar no Rio de Janeiro, que tantas vezes fez refeições na casa de Seu Antônio e Dona Anita. Somos amigos até hoje!

Ao entrar de forma efetiva no mundo da literatura, fiz lançamento de dois dos meus livros em Lagarto, contando com o apoio e o carinho dos lagartenses, seja através da minha família, seja através da Academia Lagartense de Letras, com Claudefranklin Monteiro e outros ilustres acadêmicos, da Centenária Lira Popular, com o músico Cassio Roniere, seja através da Biblioteca Municipal, com o confrade Assuero Cardoso, assim como com a presença de tantos amigos queridos da Terra de Abelardo Romero. De modo que eu tenho muito carinho e muita afeição por Lagarto, “Terra dos meus pais”, como assim intitulei um dos meus poemas publicados  no meu livro “Concepções Poéticas” (2019). Gosto muito da Zona Rural do Município, com destaque para o Povoado Brejo, onde gosto de ir e tenho bons amigos.

Mas, de tudo que já fiz em e por Lagarto, o que mais me deixa gratificado foi o fato de eu ter sido convidado para ser o gerente dos Correios e Telégrafos de Lagarto, no início dos anos 80. Assim como em Estância onde eu trabalhava e morava, em Lagarto eu também poderia ocupar o apartamento residencial, localizado acima da Agência de Correios (prerrogativa dos gerentes!). Era tudo que eu queria: trabalhar na cidade aonde moravam meus pais e parte da minha família. Entretanto, ao saber que um colega dos Correios de Lagarto, também pleiteava o espaço para morar, por não ter moradia própria, mesmo a preferência sendo minha, por critérios der classificação, eu “abrir mão” da transferência para Lagarto, deixando a vaga para que o colega lagartesense pudesse assumir a gerência e ocupar aquele imóvel, como sua residência. Eu permaneci nos Correios da Estância, até quando fui transferido para Aracaju, em 1984. Isso me faz feliz!” (Aracaju-SE, 10 de novembro de 2021).

A partir de 2018, aposentado do serviço público, resolveu investir de fez na vida intelectual e literária, tendo participado do 7º Encontro Sergipano de Escritores, organizado pela Academia Sergipana de Letras, em Aracaju. Foi nesse mesmo ano, que lançou o seu primeiro livro “A Vida como Vocação”. Tomou gosto! Em 2019, por incentivo do jornalista e escritor Cleiber Vieira Silva, presidente da Associação Sergipana de Imprensa, órgão do qual também faço parte, entrou para o Movimento Cultural da Academia Sergipana de Letras, ocupando a Cadeira nº 20. Um dia depois, 4 de junho, lançou o segundo livro “Concepções Poéticas”. Nesse mesmo ano, participou da 5ª Bienal do Livro de Itabaiana. Em 2020, mesmo com a Pandemia do coronavirus, juntamente com outros quatro escritores e idealizadores, criou a Academia Literocultural de Sergipe (ALCS), tornando-me acadêmico, ocupante da cadeira nº 5. A nova academia foi inaugurada em 24 de outubro daquele ano, Dia da Sergipanidade. No dia 30 de outubro de 2020, lançou o seu terceiro livro “Teólogos de Santo Antônio – Teolições”, na cidade de Itabaiana.

Posse no Movimento Cultural Antônio Garcia Filho

Além destes autorais, no período de 2019 a 2021, participou como coautor de mais de quinze livros (antologias e coletâneas), entre os quais destaca: “Ecos do Murilo”, alusivo aos 70 Anos do Colégio Estadual Murilo Braga de Itabaiana (2019), “Sob o Manto da Virgem Morena” – 60 Anos da Diocese de Estância (2020), “Letras em Movimento” (2019) e “Recortes do Movimento Cultural Antônio Garcia Filho” (2020), ambos do Movimento Cultural da Academia Sergipana Letras, “Sinais” – Diário da Quarentena, da Sociedade Brasileira e Médicos Escritores – Sobrames/SE (2020), “I Antologia Arapiraquense de Letras”, da cidade de Arapiraca/AL (2020), “A dor que deveres sente” – Tributo a Fernando Pessoa (2021), “O melhor de cada um de nós”, edição comemorativa aos 10 Anos da Editora ArtNer (2021), “100 Anos de Paulo Freire”, pela Academia de Letras de Arapiraca/AL (2021), “Temas de História e Educação Católica em Sergipe”, volume 3 (2021), coordenado por Raylane Navarro e Claudefranklin Monteiro.   

Afora todo esse arcabouço literário em tão pouco tempo, publicou diversos artigos no Jornal Cinform, de Aracaju, e outros, em periódicos e revistas, como a Revista “o Serra”, do Movimento Serra do Brasil (publicação nacional), na Revista “Correios SE”, editada pela Diretoria Regional dos Correios em Sergipe, da qual compôs o Conselho Editorial, até outubro 2014, na Revista da Academia Lagartense de Letras, entre outros.

Importante dizer, também, e destacar o seu espírito colaborativo e voluntário. Assim, exerceu ainda as seguintes atividades: membro-diretor da Associação Sergipana de Imprensa; vice-presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH); membro da Fundação Arquidiocesana de Cultural; membro do Movimento de Cursilhos de Cristandade, há 40 anos; membro do Movimento ‘Vocacional’ Serra, há trinta e cinco anos.

Com tempo ainda, para a produção e apresentação de programas radiofônicos, palestrar sobre temas ligados a Gestão de Pessoas, Comunicação Social, Motivação, Religião entre outros, com palestras nos estados de Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Amazonas, Pará, Pernambuco, São Paulo etc. Atuou na implantação, coordenação pedagógica e direção do Curso de Bacharelado em Teologia, na cidade de Itabaiana, de 2017 a 2020, juntamente com o Padre José Genivaldo Garcia; professor nas aulas ministradas no Curso Propedêutico no Seminário Menor de Aracaju e no curso para formação de Diáconos Permanentes, na Escola Santa Maria. Não tendo cobrado, nunca, por essas atividades, acreditando fielmente na recompensa divina.

No alto de seus 65 anos de vida, assim se define:

“Assim como todos os seres humanos “eu sou eu e minhas circunstâncias”. Como Ser Social “Um feixe de relações”, entranhadas entre o Ser e o fazer. Por vezes sou simples, outras vezes complexo. Temente a Deus, que O tenho como “meu chão, meu tudo!”. Sou devoto de N. Senhora, assim como de Santo Antonio, Santa Dulce dos Pobres, São João Paulo II entre tantos outros santos. Sou Inquieto. Participativo. Trabalhador – não gosto de não fazer nada “Meu nome é trabalho, meu sobrenome é hora extra”. Líder por excelência. Gosto de viajar e passear, mas, gosto mais de ficar em casa curtindo músicas, as nossas plantas, os pássaros que povoam o nosso habitat e os livros ainda não lidos. Sou amante da Natureza. Sou submisso à instituição Família (…). Tenho pelas pessoas idosas verdadeira veneração e enorme respeito. Sou humano ao extremo (por vezes me acho até bobo!) – (Aracaju-SE, 10 de novembro de 2021)”.

Xingó Parque Hotel & Resort

O Xingó Parque Hotel & Resort está situado perto da usina hidrelétrica Xingó e dos famosos cânions do Velho Chico, a 77 km do Aeroporto Paulo Afonso. Tudo isso, às margens do Rio São Francisco no município sergipano de Canindé. 

 

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