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Extrato biográfico de Maria Irani dos Santos Machado
8 de maio de 2025 - 16:10, por Marcos Peris
Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos
Nasceu em Lagarto-SE, no dia 25 de maio de 1955. É filha de Otávio Romão dos Santos (relojoeiro) e Lindaura Dias da Hora Santos (feirante). Teve 5 irmãos e 2 irmãs: Delson (Figura), João (fotógrafo), Paulo, Ernando (Nêgo), Fernando (in memória), Sônia e Selma. Fez o antigo 1º Grau Colégio Nossa Senhora da Piedade. Ainda nesta instituição, ao nível do antigo 2º Grau, formou-se em Pedagogia e também o curso de Administração, no Ensino Médio.
No dia 11 de novembro de 1977, na Matriz de Nossa Senhor da Piedade, casou-se com Geraldo Augusto de Souza Machado, então funcionário público da Empresa de Desenvolvimento Agropecuário de Sergipe (EMDAGRO). Geraldo é da tradicional e importante família Machado, sobrinho, portanto, de Dionísio de Araújo Machado (Prefeito de Lagarto em duas oportunidades (1955-1959 e 1967-1971) e filho de um casal muito conhecido na cidade, por anos, o senhor Santinho Machado e dona Caçula.
Com Geraldo Augusto de Souza Machado, teve quatro filhos, a saber: Bráulio Augusto Santos Machado (08/02/1979 – Lagarto/SE); Priscila Santos Machado Santiago (04/11/1981 – Lagarto/SE); Bruno Augusto Santos Machado (09/11/1984 – Aracaju/SE); e Édpo Vinícius Santos Machado (26/04/1988 – em Aracaju/SE). Estes lhes geraram seis netos: Maria Augusta, Bianca, João Augusto, Bruna, Diogo e Theo.
Irani, como era conhecida, foi professora da rede estadual de ensino de Sergipe, atuando no Colégio Silvio Romero de 1979 a 1982. A partir do ano seguinte, passou a atuar, exclusivamente, no Banco do Brasil, inicialmente na agência de Tobias Barreto, entre 1983 e 1985, quando foi transferida para a Agência de Lagarto em 1985, permanecendo ali até a sua aposentadoria, em 2014. Foram quase 30 anos de serviços prestados ao Banco do Brasil só na Agência de Lagarto, onde desempenhou seu trabalho com honestidade, alegria, empatia e respeito aos clientes, colegas e à instituição. Por essa razão, ficou marcada na história como “Irani do Banco do Brasil”.
Faleceu na cidade de Berna, capital da Suíça, onde estava a passeio, no dia 13 de maio de 2024, em circunstâncias atípicas. Seu corpo ficou por 12 dias na Europa, chegando ao Brasil, em São Paulo, no dia 25 de maio, que por ironia do destino, seria seu aniversário, e desembarcou na capital sergipana no dia 27, seguindo para Lagarto, sendo, finalmente, sepultada no Cemitério Senhor do Bomfim, em Lagarto/SE. O episódio gerou grande comoção na cidade de Lagarto, não somente pelas intempéries enfrentadas pela família e pelo esposo (todos longe dela), mas por ser uma pessoa muito popular e querida.
Segundo aqueles que tiveram a oportunidade de conviver com ela, Irani foi uma pessoa muito alegre, de bem com a vida. Era detentora de um sorriso fácil que cativava a todos ao seu redor, com um coração puro, sempre fez questão de ajudar ao próximo, sem distinção. Uma mulher guerreira, a melhor mãe que poderia ser, uma vovó amada, uma esposa dedicada, uma filha presente, uma irmã querida, uma sogra adorável, uma amiga fiel, uma mulher admirável.
Morou na Av Presidente Kennedy de 1985 a 2015, portanto, 30 dos seus quase 70 anos de vida. Para os filhos e o esposo, foram, com certeza, os melhores anos da sua trajetória, ali criou e viu seus rebentos crescerem e seus netos nascerem, alegrou a vizinhança por esse período, deixou sua história, seu legado e muitos amigos por lá.

