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Pensar e planejar uma cidade para a cultura lagartense
16 de maio de 2025 - 15:45, por Marcos Peris
Prof. Dr. Claudefranklin Monteiro Santos
Na última quinta-feira, 15, a convite do Secretário, estive participando, a convite do Secretário Carlos Augusto, da segunda edição da Conferência da Cidade de Lagarto, nas dependências do Instituto Federal de Educação.
Na oportunidade, fui moderador do EIXO 6: POLÍTICAS DE PATRIMÔNIO HISTÓRICO, juntamente com o Prof. Dr. Anselmo Machado (IFS), tendo como relator das proposta do grupo de pessoas presentes, o Professor Msc. Manoel Ribeiro Andrade, Historiógrafo da Secretaria Municipal de Cultura de Lagarto.
Fomos instados, pelos organizadores, a refletirmos e debatermos sobre os seguintes pontos:
• Proteção e valorização do patrimônio histórico e cultural nas cidades, integrando ao desenvolvimento urbano.
• Inventário e mapeamento participativo dos bens culturais, com envolvimento das comunidades.
• Reabilitação de áreas históricas, com uso social e econômico sustentável.
• Educação patrimonial e valorização da memória coletiva, com foco nas juventudes e escolas.
• Apoio técnico e financeiro à preservação do patrimônio, inclusive em pequenas cidades.
A discussão, embora feita em menos de uma hora e meia, foi muito salutar. Entre os presentes em nossa sala, estiveram estudantes do Curso de Arquitetura e Urbanismo do IFS, agentes culturais, profissionais liberais e representantes do poder público municipal. A jovem Francielle Wize estava representando o Secretário de Cultura, o artista plástico, Nenê Prata, acompanhada dos professores José Uesele e Assuero Cardoso Barbosa e do cineasta Zaninho.
Elencamos as propostas a seguir, todas elas, com exceção da última, em âmbito municipal:
1 . Estimular a produção de material didático e a formação docente e discente para a Educação Patrimonial no município de Lagarto;
2. Revitalizar o Centro Cultural Adalberto Fonseca e outros equipamentos culturais do município;
3. Construir um Cineteatro Municipal em Lagarto;
4. Potencializar o Sistema Municipal de Cultura e criar um órgão responsável para as demandas do patrimônio cultural;
5. Inventariar o patrimônio cultural lagartense;
6. Criar um Centro de Memória Digital em Lagarto;
7. Fomentar a valorização das culturas populares lagartenses, criando dotação orçamentária específica para valorizar e manter as suas atividades;
8. Elaborar uma legislação municipal para salvaguardar o patrimônio cultural lagartense;
9. Dialogar com o Estado de Sergipe para revitalizar os equipamentos culturais do mesmo no município de Lagarto e dar a eles funcionalidade.
Esta última foi eleita para a etapa da Conferência da Cidade a ser realizada em agosto, na etapa sergipana.
Embora eu tenha gostado do evento, sobretudo de seu zelo e organização, de cuja equipe destaco a servidora Sara, penso que o Poder Público, no mais curto espaço de tempo possível, possa dar uma especial atenção às demandas que apresentamos acima, até porque, não se pode pensar numa nova urbe lagartense, sem que haja aparelhos e equipamentos onde a cultura possa ser cultuada, na perspectiva da memória histórica, acolhida e produzida.
Pensar a urbe hoje, mais do que em qualquer tempo, é pensar no bem-estar do ser humano. Nesse sentido, não podemos, em um só momento, deixar de compreender que, também, precisam ser levadas adiante políticas públicas para a cultura, como algo inerente à vida humana.
