Prefeitura de Lagarto interdita pontes entre os povoados Santo Antônio, Crioulo e Crioulinho

22 de maio de 2025 - 08:10, por Marcos Peris

A Prefeitura Municipal de Lagarto (PML), através das secretarias municipais de Obras (Semob) e da Ordem Pública e Defesa da Cidadania (Semop), a partir da Defesa Civil e da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), realizou a interdição de duas pontes que ligam os povoados Santo Antônio, Crioulo e Crioulinho. A medida foi tomada na manhã desta quarta-feira (21), após uma equipe multisetorial da administração municipal verificar o transbordamento nos rios Jacaré e Petinga. 

A decisão pela interdição ocorreu após visita aos locais e verificação de danos relevantes de infraestrutura, o que significa risco às pessoas que transitam pela região. 

“Nossa equipe está nas ruas desde o início da manhã acompanhando os desdobramentos das últimas chuvas e identificamos esses dois pontos como prioritários. Decidimos pela interdição para evitar acidentes. Vamos fazer um trabalho paliativo para restabelecer a possibilidade de trânsito e vamos preparar um projeto para licitar uma nova estrutura na ponte localizada no Crioulinho, onde o dano foi maior”, aponta o secretário municipal de Obras, Camilo Roriz. 

O trabalho se fez necessário em meio às chuvas intensas que caem sobre Lagarto, mas sobretudo nos municípios vizinhos, como Simão Dias e Riachão do Dantas, uma vez que o volume de água escoado a partir dos afluentes aumentou significativamente. 

“Fizemos uma interdição desses trechos, porque, com as chuvas das últimas horas, sobretudo no interior do estado, nas cidades vizinhas, houve um volume muito grande de água e o transbordamento nas pontes. A Semob irá fazer um projeto paliativo para permitir a volta do trânsito de veículos até que se tenha uma solução permanente”, explica o diretor da Defesa Civil, tenente-coronel, Sílvio Prado. 

Uma nova inspeção será realizada pela tarde, de maneira a verificar a vazão da água e o seu nível em relação a ambas as pontes, e então avaliar a pertinência da continuidade das interdições.

Foto: SECOM