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Sucessão embolada em Aracaju
13 de fevereiro de 2016 - 08:08, por Marcos Peris
A oito meses das eleições de 2016, a sucessão em Aracaju começa embolada. O governo poderá marchar com 3 candidatos, enquanto a oposição com 2. Atualmente, o quadro sucessório remete a cinco frentes, que se confirmadas às respectivas candidaturas em agosto, teremos um dos pleitos mais disputados dos últimos tempos.
Líder em todas as pesquisas realizadas para consumo interno, o deputado Valadares Filho (PSB) saiu na frente e fechou acordo com o PSD de Fábio Mitidieri. O pupilo do senador Valadares, sonha agora em fechar aliança com o ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PCdoB), oferecendo-lhe o cargo de vice em sua chapa.
Por sua vez, Edvaldo Nogueira se tonou prioridade da executiva nacional do PCdoB, e pelo atual quadro político, é irreversível a sua candidatura à prefeitura. Comenta-se ainda, que Edvaldo poderia vim a assumir a pasta da Saúde em lugar de Zezinho Sobral. O ex-prefeito nega qualquer acordo que venha a impedir a sua entrada na disputa.
Neófito em disputas, o atual secretário de Saúde Zezinho Sobral (PMDB), trabalha no sentido de cacifar o seu nome no curto espaço de tempo até o pleito. Poderá contar com um vice de peso: Eliane Aquino, além da estrutura governamental e do próprio governador Jackson Barreto.
Com a máquina na mão, mas desgastado após aumentos de impostos, o prefeito João Alves (DEM) assiste a tudo de camarote e espera o momento certo para traçar a campanha. João poderá refutar de disputar em 2016 e resguardar-se para 2018, em que tentaria pela quarta vez ser governador de Sergipe.
Aliado de João em 2012 e 2014, o PSC e Cia anuncia a predisposição do senador Amorim em disputar o pleito pelo grupo. Muitos acreditam ser apenas um blefe, pois o senador cristão sonha em ser governador em 2018, e uma derrota em Aracaju em outubro, poderia complicar o desejo do parlamentar.
Neste embaralhado jogo da sucessão aracajuana, ganha quem se articular melhor e conseguir passar para a população as principais ideias e planos para quatro anos de gestão. Em um momento de crise política e escassez de recursos para as campanhas, quem sair na frente logrará êxito no dia 2 de outubro.
Por Marcos Peris